sábado, 25 de fevereiro de 2012

Indo para o ESO - (2)

Chegando a La Serena, foi levado para o escritório do ESO. Lá descobri que o ônibus que leva os funcionários para o observatório já havia saído. Um funcionário do ESO me levou para rodoviária e me colocou num ônibus comum. Lembro que ele falou inglês comigo o tempo todo. O problema é que  compreendi bem pouco. Naquela época, só falava português e um inglês sofrível do tipo "Me Tarzan, You Jane".  Junto comigo foram um rapaz, uma senhora e seu filho. Pelo que me recordo, o rapaz acabará de ser empregado em La Silla. A senhora e a criança eram parentes de um funcionário do observatório. Quase não conversei com ela. Falei para o rapaz que estudava em um universidade pública e não pagava nada por isso. Ele ficou surpreso pois, no Chile, o ensino superior é pago. Fique igualmente surpreso quando, em La Serena, vi uma senhora regando um jardim público. A água usada vinha da casa da senhora. Por volta de duas horas de viagem, o ônibus parou no meio do deserto. Ficamos os quatro na beira da bem conservada estrada,  por uns quinze minutos, até que uma van branca apareceu. A van era do ESO e possuía um ar condicionado maravilhoso! A van nos conduziu ao observatório. Acho que nunca senti uma emoção maior do que ver a montanha de La Silla pela primeira vez. Abaixo uma foto que tirei nesta curta viagem:


Nenhum comentário:

Postar um comentário

O colonialismo cultural na ciência

  Essa postagem parece um discurso de quem que se recusa a se adaptar ao status  quo do mundo. Não concordo com muita coisa por ai, mas não...