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sábado, 19 de janeiro de 2013

Centauro (2060) Chiron e C/1999 H1 (Lee)

Imagens CCD dos centauro (2060) Chiron (círculo verde) e C/1999 H1 (Lee) obtidas em 05-05-1999 UT com o telescópio IAG 0.6-m do OPD, por Jorge Carvano do Observatório Nacional. As imagens foram criadas com o programa SAOimage. 

Minhas contribuições no estudo deste interessante centauro podem ser encontradas neste link.

A imagem do cometa Lee apresenta um filamento de aspecto gasoso, que não é visível no campo obtido do DSS para esta região do céu com ascensão reta 09h 42m 37.153s e declinação -41° 13' 17.214".



domingo, 15 de julho de 2012

Telescópio de 1,6m do OPD

Algumas imagens do telescópio Perkin-Elmer de 1,6 m do OPD obtidas entre 1995 e 1999. Este instrumento foi o primeiro do observatório e o início de sua operação, em abril de 1980, marcou o iníciou da fase mais cientificamente rica da astrofísica observacional brasileira. Utilizei este telescópio em uma missão de observação em 1997, durante o pico de brilho do C/1995 O1 (Hale-Bopp). Nesta ocasião, observei alguns asteróides do cinturão principal com objetivo de determinar seus períodos de rotação. Acredito que possibilitar o acesso remoto a todos os telescópios poderá racionalizar e diminuir os custos de operação do OPD. Um relatório de 2011 discutindo o futuro do OPD é disponibilizado neste link.




domingo, 1 de julho de 2012

Telescópio Boller & Chivens de 0,6m do OPD

O telescópio Ritchey–Chrétien de 0,6-m f/13,5 do OPD é de propriedade da USP. Este instrumento foi instalado no Pico-dos-Dias em 1992. O telescópio é utilizado em observações fotométricas  polarimétricas na faixa do visível e IR próximo. O telescópio era de apontamento manual até metade da década de 1990. Utilizei este telescópio entre 1995 e 1999 em observações de asteróides e cometas. O objetivo era a determinação do estado rotacional destes objetos. O telescópio estava equipado com o CCD #009 na maioria de minhas missões de observação, o primeiro CCD a ser empregado em observações científicas no Brasil. Este detector esta desativado hoje em dia. 

Telescópio equipado com o CCD#009. Um intensificador de imagem é visível
na câmera instalada no final do tubo. O telescópio ainda não possuía
 automatização no apontamento quando obtive esta imagem em 1995.

Cúpula do telescópio de 0,6m com parte da prédio do 1,6m.

CCD#009. Nitrogênio líquido era armazenado no cilindro para  resfriar o
detector e aumentar sua sensibilidade.

Você pode encontrar imagens de outros telescopios do OPD nos seguines links: 123

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Poluição Luminosa no OPD (em 1995!)

A poluição luminosa é mais um ataque da modernidade a qualidade de vida da população mundial. Sem percebermos, gradativamente, o céu noturno esta ficando cada vez mais luminoso. Nosso direito de contemplar o céu esta sendo retirado. Esta forma de poluição é essencialmente associada à iluminação pública de centros urbanos. As luminárias são mal projetadas de modo que parte  da radiação gerada pelas lâmpadas vai para o céu no lugar de iluminar vias públicas. Isso implica em um desperdício de energia, dinheiro e recursos naturais. O aumento gradual dos níveis de poluição luminosa são prejudiciais à astronomia, pois objetos de grande magnitude não são mais observáveis de certos pontos da Terra. Abaixo é apresentada uma foto, com cerca de um minuto de exposição, obtida na entrada do prédio do telescópio Boller & Chivens de 0,6m do OPD. Esta imagem foi gerada entre 20 e 22h de algum dia do segundo semestre de 1995. No campo da câmera não foi registrada Itajubá, uma cidade consideravelmente maior que os povoados presentes nesta imagem. Com o crescimento natural das cidades brasileiras, acredito que nível de poluição luminosa no OPD deve ser consideravelmente maior agora. Dentro deste contexto, segue um link de uma excelente apostila sobre esta forma de poluição confeccionada pelo LNA.



quarta-feira, 21 de março de 2012

Chuva no OPD

Forte chuva registrada no alojamento do Observatório do Pico-dos-Dias (OPD) em minha primeira missão de observação. O tempo estava péssimo. Esta missão ocorreu no primeiro semestre de 1995. Eu, minha ex-orientadora e um professor da UTFPR não conseguimos observar nem metade dos asteróides que havíamos planejado. Entretanto, para mim, a experiência foi válida pois era a primeira vez que tomava contato com os métodos e instrumentos da astronomia profissional.

quinta-feira, 15 de março de 2012

C/1995 O1 (Hale-Bopp)

Fotos do cometa Hale-Bopp em 30-04-1997. Eu estava em uma missão de observação no OPD. Todas as imagens foram obtidas com minha câmera Zenit 12XS e filme ASA 100. Os tempos de exposição são definidos em cada imagem.

1 - Tempo de exposição de 30s de exposição. Foto obtida na porta do prédio do
 telescópio de 1,6-m


2-15s. Foto obtida no mesmo lugar da anterior.

3-Cinco minutos de exposição. Minha câmera estava "piggyback" no telescópio Zeiss. Parte do telescópio é visível no canto superior esquerdo da foto. Os riscos luminosos são causados pela iluminação pública da cidade de Pouso Alegre (MG). O telescópio estava acompanhando o movimento aparente das estrelas. Com o movimento do telescópio, as fontes iluminaram partes diferentes do filme durante a exposição. O negativo original desta foto se perdeu. 

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Telescópio Zeiss do OPD

Algumas fotos do telescópio Zeiss Jena de 0,6m do OPD. Este instrumento é idêntico ao chamado "telescópio principal" instalado no Observatório Astronômico da Serra da Piedade. Usei este telescópio em apenas uma missao observacional, de quase duas semanas de duração, em janeiro de 1999. O apontamento  do telescópio era manual. Devido as péssimas condições climáticas, obtive poucas imagens de meus dois objetos: o asteróide (140) Siwa, alvo à época da sonda Rosetta, e o cometa C/1997 BA6 (Spacewatch). O objetivo destas observações era a determinação do período de rotação dos objetos. Excelente instrumento. Na segunda metade da década de 1990, os apontamentos dos  telescópios de 1,6m e 0,6m Boller & Chivens foram automatizados. Isso não ocorreu com o Zeiss. Lembro que questionei a razão para a ausência do Zeiss no programa de modernização. A resposta que recebi tinha algo haver com o fato da montagem deste telescópio ser germana e a dos outros dois instrumentos ser do tipo "garfo". Achei estranho. Naquela época, já haviam telescópios amadores com montagem equatorial germana automatizada. Talvez esta decisão estivesse associada ao custo e na mudança de certos aspectos do software de apontamento. Ainda considero que uma automatização do apontamento é válida para este instrumento. Muitas pesquisas em astrofísica estelar e do Sistema Solar tem condição de serem  feitas em um telescópio desta classe.



Você pode encontrar imagens de outros telescopios do OPD nos seguines links: 123

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Câmera Cometária do OPD

Imagens da metade da década de 1990 da "câmera cometária" do OPD. A câmera foi utilizada para registrar imagens do 1P/Halley. Os dados coletados foram publicados em revistas especializadas e apresentados em congressos de astronomia. Este instrumento era um astrógrafo que utilizava um espelho de 0,3m de abertura. A razão focal era f/4 e a aberração esférica do primário era corrigida por uma lente Ross. A câmera foi inicialmente colocada "piggyback" no telescópio Zeiss. As fotos mostram a configuração final deste instrumento. A câmera possuía um telescópio guia, montagem equatorial germana e cúpula própria. Na época destas fotografias, a câmera cometária já estava desativada. No lugar deste instrumento, há um telescópio Meade de 16" remotamente operado por pesquisadores da UFSC.   





Cúpulas da "Camera Cometária" e  do 1,6m



Cúpula do telescópio Zeiss (esquerda) e a da "câmera cometária"
Você pode encontrar imagens de outros telescopios do OPD nos seguines links: 1, 2, 3

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A evolução dos controladores de telescópios

A evolução da microeletrônica nos últimos 40 anos é impressionante. Abaixo um exemplo desta tendência na Astronomia: As fotos (1) e (2) são dos consoles de apontamento dos telescópios Boller & Chivens de 0,6m e Perkin-Elmer de 1,6m do OPD. Estas imagens foram obtidas por mim na segunda metade da década de 1990. Ambos consoles já não eram utilizados há algum tempo dada a automatização do apontamento dos telescópios. A imagem (3) de 18-11-2006 mostra o "Autostar II" de um telescópio Meade 12" LX200. (1) e (2) forneciam apenas a ascensão reta, ângulo horário e declinação dos instrumentos. (3) possibilita estas mesmas informações, além de  catálogos  sobre milhares de objetos astronômicos e dezenas de funções para otimizar o acompanhamento e a exatidão no apontamento. Tudo isto na palma de uma mão.

(1)

(2)

(3)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Chuva vista do Pico-dos-Dias

Apesar de muito produtivo do ponto de vista científico, o OPD sofre com as condições climáticas nem sempre favoráveis do sítio.  Um exemplo desta tendência são estas "colunas" de chuva, oriundas de uma gigantesca nuvem cúmulo-nimbus, que fotografei no Pico-dos-Dias. Imagem obtida na segunda metade da década de 1990.


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Nascer do Sol no Pico-dos-Dias

Um belíssimo nascer do Sol registrado no OPD, na segunda metade da década de 1990, após uma noite de observações fotométricas de asteróides.


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Longa exposição do céu austral

Foto de longa exposição ( >1h) da região polar celeste sul. A imagem foi obtida com uma câmera Zenit 12XS, filme 100 ASA, em 1996, no Observatório do Pico-dos-Dias. A mancha escura na foto (seta) é associada a Nebulosa do Saco de Carvão na constelação do Cruzeiro do Sul. Um  fraco traço curto retilíneo, numa direção quase ortogonal aos traços das estrelas, é visível sobre a nebulosa. Acredito que o mesmo seja causado por algum meteoro esporádico. 


sábado, 21 de janeiro de 2012

Domo do Telescópio de 1,6m do OPD

O Observatório do Pico-dos-Dias (OPD) foi inaugurado em 1980. Seu primeiro instrumento foi o telescópio Perkin-Elmer de 1,6m. O telescópio esta no interior de uma cúpula que hoje em dia poderia comportar um telescópio de maior abertura (>2m) em montagem altazimutal. O prédio do 1,6m possui três andares. No térreo existe uma câmera de  alto vácuo para aluminização dos espelhos dos telescópios do observatório. A inauguração do OPD marcou o início da moderna astrofísica observacional brasileira. Abaixo apresento algumas fotografias que obtive entre 1995 e 1999 da cúpula do telescópio de 1,6m:


(1) Rotação da cúpula do telescópio de 1,6m.

(2) Cúpula do 1,6m em todo o seu esplendor.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Laboratório Nacional de Astrofísica - LNA

(1) Vídeo institucional do LNA. Este excelente material mostra as diversas facetas do LNA, que vão além do gerenciamento do Observatório do Pico-dos-Dias. (2) Reportagem mostrado os prejuízos para a sede do  LNA pela construção de um loteamento em Itajubá. O paradoxal é que o loteamento é financiado pela união, que também mantem o LNA.

(1)

(2)

sábado, 7 de janeiro de 2012

Algumas Imagens de 1995

No ano de 1995, fiz duas missões de observação ao LNA. Nestas observações, utilizei o telescópio Boller-Chivens 0,6-m f/13,5 da USP. No final de uma destas noites de observação obtive imagens CCD de 300 s de exposição através de um filtro quasi-Johnson-Cousins R do aglomerado globular Palomar 15 (1) e da galáxia espiral barrada NGC-1672 (2). Na época, não tinha grande conhecimento no uso do SAOimage de modo que imprimi as imagens e depois as fotografei com minha Zenit 12XS.


(1)


(2)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

(2060) Chiron

Telescópio Boller & Chivens de 0,60 m do LNA apontado para (2060) Chiron. O objeto não é visível na imagem. Astrofotografia obtida em 1995 com uma câmera Zenit 12XS, 10 min de exposição, e filme Kodak ASA 100. Os dados coletados nesta observação foram utilizados no artigo "2060 Chiron back to a minimum of brightness" de 1996.


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Possível Meteoro Orionídeo - 21/10/2011 UT

Um possível meteoro orionídeo foi registrado pela câmera All Sky do Observatório do Pico-dos-Dias (Brasópolis, Minas Gerais). A câmera opera de 18h às 6h (hora de Brasília), obtendo uma imagem de 60s de exposição a cada minuto. Não há muitos detalhes técnicos em relação a câmera mas pela imagem acredito que utilize um CCD (possivelmente algum descomissionado do observatório) e uma lente "olho de boi" (fisheye). O traço deixado pelo meteoro aponta para a radiante da chuva de meteoros orionidas. O meteoro foi registrado  entre 02:43 e 02:44h (05:43 e 05:44h UT) de 21/10/2011 e, por comparação com a estrelas do cinturão do Órion, o pico de magnitude foi ~ 2.  As imagens foram retiradas do banco de dados da câmera.  O meteoro foi encontrado após a inspeção de algumas de dezenas de imagens. A mancha luminosa é causada pela Lua.

02:42 (05:42 UT)

02:43 (05:43 UT) - Meteoro (seta)

02:44 (05:44 UT)

domingo, 6 de novembro de 2011

Em algum momento do passado

Algumas fotos que mostram minha atividade profissional e pessoal nas últimas décadas:

No sul do Brasil, na cidade de Laguna (Santa Catarina), após o eclipse total
 do Sol de 03/11/1994
Somente eu, o último à direita, e mais três colegas
dessa foto permanecem trabalhando com astronomia nos dias de hoje.

O objetivo do meu grupo era registar o eclipse em vídeo. Nossa câmera estava equipada
 com um filtro feito de plástico Mylar. O professor Ronaldo Perseke esta à direita da foto,
usando óculos escuros.

Ao lado da cúpula do telescópio IAG de 0,6m do
Observatório do Pico-dos-Dias (MCT/LNA). Foto de outubro de 1997

Na estrada, entre os telescópios SEST e o ESO 3,6m. A minha direita estão cinco cúpulas (da esquerda para
 a direita da foto): 1,5mDanish, DENIS 1m, ESO 1,52m, ESO 2,2m e Câmara de Schmidt 1,2m.
 Foto de dezembro de 1997.


Com um discreto sorriso na sala de controle do telescópio de 1,52m do ESO. 
Foto de janeiro de 1998


O colonialismo cultural na ciência

  Essa postagem parece um discurso de quem que se recusa a se adaptar ao status  quo do mundo. Não concordo com muita coisa por ai, mas não...