quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

ISS e Marte

Passagem da ISS próxima ao planeta Marte registrada do bairro do Santo Antônio, centro histórico de Salvador. A imagem foi feita com uma câmera Canon Rebel T100 em 13-12-2020, às 21 h 37 min UT. O tempo de exposição foi de 8 s, ISO 400, obturador f/5.6 e distância focal de 55 mm.

Eclípse Parcial do Sol

Registro do eclipse parcial do Sol no bairro do Barbalho, centro histórico de Salvador. O registro foi feito com uma câmera Canon Rebel T100 em 14-12-2020, às 17 h 38 min UT. A imagem foi obtida com tempo de exposição de 1/80 s, ISO 125, obturador f/5.6, distância focal de 55 mm, através de um filtro solar Thousand Oaks.

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Pluma do foguete Longa Marcha V

Registro da pluma do primeiro estágio do foguete Longa Marcha V no bairro do Barbalho, centro histórico de Salvador. Os registros foram feitos com uma câmera Canon Rebel T100 em 23-11-2020, às 21 h 34 min UT. O vídeo é composto de 50 fotografias, com 0,5 s de exposição, ASA 3200, obturador f/4.5, e distância focal de 30 mm. As fotografias foram alinhadas com o aplicativo Google Fotos.

O foguete lançou a missão lunar Chang'e-5. Dada sua complexidade, esta sonda é provavelmente um demonstrador de tecnologia para futuras missões de coleta de amostras em Marte e suas luas Phobos e Deimos, asteroides e cometas próximos da Terra.

Júpiter e Saturno são visíveis no canto inferior à esquerda.

Meus agradecimentos ao meu ex-aluno de iniciação científica T. M. Bettio por ter me dado o alerta da ocorrência do evento.


quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Tentativa de registro do cometa C/2020 M3 (ATLAS)

Tentativa de registro do cometa ATLAS no Santo Antônio, centro histórico de Salvador. A tentativa foi feita com uma câmera Canon Rebel T100, em 15-11-2020, entre 01 h 16 min e 01 h 23 min UT. A figura (a) é o resultado da soma de 20 fotografias, cada uma com 15s de exposição, ASA 1600, obturador f/5.6 e lente normal (55 mm). As fotografias foram alinhadas, somadas e corrigidas do gradiente de fundo de céu com o uso do software IRIS. O cometa não é visível na figura (a) na posição sugerida pelo site Heavens Above (figura b), pois o brilho superficial do céu deve ter sido igual ou maior que o apresentado pelo cometa no instante do registro.

Figura (a) - A posição estimada do cometa é indicada pelo círculo.

Figura (b) - Posição sugerida pelo site  Heavens Above.



terça-feira, 6 de outubro de 2020

Conjunção Marte-Lua de 02 de outubro de 2020

Conjunção Marte-Lua registrada atráves da câmera de um celular Sansung. Imagem obtida em 02-10-2020, às 22:55 UT, em Salvador (Bahia), por meu vizinho Hamilton Vaqueiro. 

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Júpiter e Saturno na Ponta de Humaitá

Ascenção dos planetas Júpiter e Saturno no horizonte da Ponta de Humaitá, Salvador (Bahia). Imagem obtida às 21h 28m de 27-07-2020 UT, com uma câmera Canon Rebel T100, ISO 800, e tempo de exposição de 15 s.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

C/2020 F3 (NEOWISE)

Imagens do cometa NEOWISE obtidas com uma câmera Canon Rebel T100 em 27-07-2020 UT, na Ponta de Humaitá, na cidade de Salvador (Bahia).

O núcleo deste cometa deve possuir um raio mínimo de 2,8 km admitindo-se não ser hiperativo.

a) Cometa (seta) - 21h 25m UT - 15 s de exposição, grande angular de
18 mm, obturador f/7 e ISO 800. As localidades de Mar Grande e Itaparica, 
na Ilha de Itaparica, correspondem aos pontos luminosos no horizonte.
 
b) Análise astrométrica da imagem a) efetuada pelo software
online "astrometry.net".


c) Cometa (seta) - 21h 31m UT - 15 s de exposição, grande angular de
18 mm, obturador f/10 e ISO 1600. O cometa apresentava magnitude próxima 
de cinco (5).

d) Soma da imagem a) com outra do mesmo campo obtidas instantes 
depois. As imagens foram alinhadas, somadas e corrigidas de poluição
 luminosa com o software Sequator.


domingo, 5 de julho de 2020

Conjunção Júpiter-Lua de 05 de julho de 2020

Ascenção de Júpiter e Lua no céu de Amargosa (Bahia). Imagem obtida com a câmera de um telefone celular, às 21:22 UT de 05 de julho de 2020, pelo professor da UFRB Orahcio Felício de Sousa.


sexta-feira, 19 de junho de 2020

BVR photometry of comets 63P/Wild 1 and C/2012 K1 (PANSTARRS)

No dia 17 de junho foi publicado o artigo "BVR photometry of comets 63P/Wild 1 and C/2012 K1 (PANSTARRS)" na revista "Astrophysics and Space Science". Neste trabalho, fizemos uma analíse de dados obtidos com telescópios em três continentes. Muitas imagens previamente divulgadas neste blog dos cometas 63P e K1 foram usadas neste trabalho. Obtivemos os períodos de rotação nuclear, nível de coesão estrutural, parâmetros morfológicos e cores das comas destes dois cometas.  O resumo do artigo é apresentado abaixo:

"We analyzed BVR photometry of comets 63P/Wild 1 and C/2012 K1 (PANSTARRS) imaged between March 2013 and May 2014 with telescopes ranging from 0.20 m to 2.0 m aperture in Australia, Europe, and the United States. We found R-band nuclear magnitudes H0=16.3±0.6 and 12.52±0.02 for comets 63P and K1, respectively. With a geometric albedo of 0.04, the nuclei have radii of 1.5±0.4 and 8.67±0.08 km, respectively. Using the Lomb-Scargle periodogram, we found that the most likely rotation periods of these nuclei are 14±2 h and 9.4±0.4 h, with peak-to-peak light curve amplitudes of 0.85±0.01 and 0.4±0.2 magnitudes, respectively. The inner coma of both comets was probably optically thin and in steady state during our observations. The average normalized reflectivity gradient S' of the coma of 63P and K1 is 10±15 (1σ) and 8±7%/100 nm in the spectral range between 440 and 647 nm, indicating that both comets are statistically redder than the Sun. The Kruskal-Wallis H-test indicates that the distribution of the B-V, V-R, and B-R color indices of the objects is similar, indicating some similarity in the physical or mineralogical properties of the comas of these comets."

Curvas de luz rotacionais do cometas 63P e K1.


Você pode encontrar algumas imagens usadas neste artigo nos seguintes links: 63P (1 e 2) e K1 (1, 2 e 3).

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Astrofotografia da região polar celeste sul

Astrofotografia da região polar celeste sul obtida com um celular Iphone 7. A imagem (1) é o resultado da soma de 10 fotos, cada uma com tempo de exposição de 1/3 s. As imagens foram alinhadas e somadas com o software IRIS. A sequência de fotos que deu origem a imagem (1) foi criada por José Vieira do Nascimento Júnior, professor da UEFS,  no final de 25-05-2020 UT, em Salvador.


(1) - Imagem resultante.

Constelações presentes no campo de visão. Diagrama gerado pelo
programa online Nova Astrometry.

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Superlua de 07 de Maio de 2020

Astrofotografia dos primeiros instantes da ascenção da "superlua" no horizonte de Salvador.  Imagem obtida por meu vizinho Hamilton Vaqueiro, usando um celular Sansung, às 22:15 de 07 de maio de 2020 UT.



Outra postagem sobre "superlua" deste blog pode ser encontrada no seguinte link: 1.

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Astrofotografia de Vênus com telefone celular

Belo registro do planeta Vênus visível no pôr do sol de Salvador. Imagem obtida por meu vizinho Hamilton Vaqueiro, às 21:05 de 09-04-2020 UT, com uma câmera CCD de um celular Sansung.


Outras astrofotografias obtidas com celulares podem ser encontradas em postagens anteriores deste blog : 1 e 2.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Mass Distributions of Meteorites


Na última segunda, 18-02-2020, o artigo "Mass Distributions of Meteorites" foi aceito para publicação na revista "Monthly Notices of the Royal Astronomical Society". Este trabalho é o resultado de uma parceira bem sucedida entre mim e Ernesto Pinheiro Borges, professores da UFRB e UFBA. Nesta publicação, tive a oportunidade de contribuir com o estudo da distribuição de massa de meteoritos encontrados na superfície terrestre usando uma função estatística derivada da mecânica não extensiva de Tsallis. Este é o terceiro artigo derivado de minha tese de doutorado e o primeiro de meu pós-doutorado. Um resumo melhorado do trabalho é apresentado a seguir:

"The study of the mass distribution of meteorites has been carried out for at least five decades. The purpose of this study is to determine the flux of material that reaches the Earth's surface. To this end, statistical distributions of various types have been modeled from the observational data, derived from Gibbs entropy. However, it turns out that the fragmentation process is likely to be complex in nature. In view of this peculiarity, we model the mass distribution of meteorites using the q-exponential function derived from Tsallis non-extensive statistical mechanics. This distribution is able to model the entire observed spectrum of meteorite mass, regardless of whether the samples are derived from fragmentation of a single meteorite, belong to the same mineralogical group or type, or are separated by collection sites on the Earth's surface. We suspect that most meteorite samples are incomplete in certain mass ranges, due to the effect of the so-called "gathering bias".

Alguns tipos mineralógicos de meteoritos modelados
por uma distribuição q-exponencial (linha sólida vermelha).
A distribuição de meteoritos condritos ordinários (tipo 3) é
divida em não-Antárticos (círculos) e Antárticos (losangos).



sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Viação Cometa

A Viação Cometa S.A. é uma empresa de transporte rodoviário de passageiros que atende parte das regiões sul e sudeste do Brasil desde 1948. Suspeito que esse inusitado nome tenha sido inspirado pelo "Grande Cometa do Sul" (C/1947 X1), que foi um objeto facilmente visível a olho nu em dezembro de 1947. 
Eu utilizei seus serviços recentemente. Algo que me chamou a atenção foi o nome de batismo de uma classe de ônibus da empresa: Halley. Apesar de utilizar o nome do cometa mais famoso da história da astronomia, a imagem no ônibus é do cometa Hale-Bopp, que foi extremamente brilhante em 1997 muito mais que o cometa Halley em 1986. 

A imagem do Hale-Bopp utilizada no ônibus foi muito provavelmente obtida por E. Kolmhofer e H. Raab em 04-04-1997 no Observatório Johannes-Kepler em Linz, Áustria. 

Eu compreendo perfeitamente a razão de se utilizarem dois cometas diferentes no mesmo ônibus. Apesar de milhões de pessoas terem visto o cometa Hale-Bopp, quantidade muitíssimo superior ao Halley em 1986, quase ninguém sabia o nome do objeto. O nome "Hale-Bopp" não entrou no imaginário popular da mesma forma que o cometa Halley.

Ônibus da Viação Cometa. Imagem obtida em
02-01-2020, na rodoviária de Araraquara (São Paulo).

O colonialismo cultural na ciência

  Essa postagem parece um discurso de quem que se recusa a se adaptar ao status  quo do mundo. Não concordo com muita coisa por ai, mas não...