quinta-feira, 31 de maio de 2012

Nova Oph 2012

A segunda nova da constelação do Serpentário em 2012 foi descoberta pelo australiano J. Seach em 19-05 UT. O equipamento utilizado nesta descoberta foi uma câmera digital com objetiva de 50 mm. Esta nova foi classificada como sendo do tipo "clássica". Obtive uma imagem de Nova Oph 2012 em 31-05-2012 UT usando o telescópio "Dome 1" do Observatório Slooh das Ilhas Canárias (Espanha). A magnitude V do objeto, no instante da obtenção da imagem, era próxima de 13,3.

Imagem original. A Nova é indicada pela seta.

Animação mostrando a posição de Nova Oph 2012.  Além da Nova, dois objetos ímpares
estão presentes na imagem. No canto superior a direita, uma possível estrela variável com grande amplitude de magnitude. No canto inferior direito, uma estrela com movimento próprio considerável. O alinhamento das imagens Slooh e DSS foi feito com o software IRIS. A imagem possui 15`x15`.

domingo, 27 de maio de 2012

Lançamento do VLS

Lançamento do Veículo Lançador de Satélites (VLS) do Centro Espacial de Alcântara no Maranhão (Brasil). Este projeto já teve dois lançamentos com a destruição dos veículos em voo. O terceiro protótipo iria ser lançado em 2003. Um incêndio provocado pelo acionamento prematuro de um dos boosters  resultou na morte de 21 técnicos. O próximo protótipo deveria ter sido lançado até o fim desta década. A condução da "Missão Espacial Completa Brasileira", que engloba o VLS, é mais um exemplo claro da falta de comprometimento de nossos governantes com o desenvolvimento científico e tecnológico nacional, além da óbvias pressões internacionais, principalmente a estadunidense. Este foguete já poderia ter colocado um satélite em órbita, nos anos da década de 1980, com financiamento adequado. Poderíamos estar lançado sondas espaciais para Lua ou Marte hoje em dia.





sábado, 12 de maio de 2012

Órbita do Grande Meteoro do Brasil em 20-04-2012

A órbita calculada do bólido visto no SE do Brasil em 21-04-2012 UT foi estimativa a partir de vídeos obtidos em Campos dos Goytacazes (Rio de Janeiro) e Belo Horizonte (Minas Gerais). Ambos vídeos aparentam ter sido gerados com câmeras de celulares. A órbita  é hiperbólica, provavelmente dada as pequenas variações de altura e azimute do meteoro em Belo Horizonte. Estas variações são da ordem de grandeza do erro pressumido dos dados.  A órbita e trajetória atmosférica foram calculadas pelo programa "fireball". O periélio do objeto coincidiu com a distância que separa a Terra do Sol, justificando o eventual encontro. O meteoroide pode ser um "Earth-grazing", similar ao "1972 Great Daylight Fireball", e seus fragmentos provavelmente não chegaram a colidir com a Terra. 

Órbita do meteoróide. As posições do meteoróide (azul e roxo) e Terra (vermelho) são
correspondentes a15 dias antes do encontro. Os objetos eram separados
por 2,93 milhões de quilômetros ou 76 distâncias Terra-Lua.



O colonialismo cultural na ciência

  Essa postagem parece um discurso de quem que se recusa a se adaptar ao status  quo do mundo. Não concordo com muita coisa por ai, mas não...