quinta-feira, 4 de setembro de 2014
quinta-feira, 31 de julho de 2014
17P/Holmes - Uma Semana de Observações
sábado, 26 de julho de 2014
Ronaldo Rogério de Freitas Mourão (1935-2014)
sábado, 12 de julho de 2014
NGC-4755 ("Caixa de Jóias")
sexta-feira, 11 de julho de 2014
C/2012 X1 (LINEAR) - Registro
quarta-feira, 9 de julho de 2014
Nebulosa de Eta Carinae
domingo, 6 de julho de 2014
C/2013 UQ4 (Catalina) - Movimento Orbital
sexta-feira, 4 de julho de 2014
Ceres e Vesta
quinta-feira, 3 de julho de 2014
17P/Holmes - Registro
segunda-feira, 23 de junho de 2014
O astrônomo leu "No Reino dos Astrônomos Cegos"
i) Nos capítulos 1 a 9, o autor faz uma excelente apresentação da história da radioastronomia, abordando a correlação entre a evolução instrumental e conceitual que permitiu caracterizar as fontes detectadas no céu. Para isso, o autor associa essa evolução essencialmente às pesquisas realizadas no Reino Unido (e na Austrália) e nos EUA. Não questiono a escolha dessa linha do tempo, que é a mais fartamente documentada, e é inegável que pesquisadores desses países tiveram um papel decisivo na evolução da radioastronomia. Suas descobertas mudaram nossa visão do cosmos. Entretanto, esperava encontrar alguns trechos sobre a história da radioastronomia na URSS e no Japão. O desenvolvimento desta ciência nesses dois países é pouco conhecido até por profissionais da área. No caso da URSS, há apenas algumas passagens, como a menção a um satélite científico soviético lançado para estudar a anisotropia na radiação de fundo cósmico, alguns anos antes do COBE. A URSS não teria um programa espacial tão significativo sem uma rede de radiotelescópios para comunicação interplanetária. Esses instrumentos tinham uso dual. Em relação ao Japão, o livro menciona apenas que um survey da Via Láctea, na banda do gás monóxido de carbono, frustrou um projeto equivalente que seria realizado por pesquisadores do IAG.
ii) O autor se esforça para explicar conceitos físicos que não são triviais, como a emissão de 21 cm do hidrogênio. Não há erros, mas percebi que o autor se deteve muito, talvez de forma desnecessária, na descrição da geração dessa radiação (seis páginas usando enfoques ligeiramente diferentes).
iii) Uma brilhante descrição da evolução da radioastronomia brasileira é feita nos capítulos 10 a 16. Como bom contador de histórias, o autor descreve de maneira fluida e atraente como a radioastronomia brasileira nasceu a partir de um grupo de entusiastas no final da década de 1950, atingindo seu ápice cerca de 10 a 15 anos depois. Essa descrição é feita a partir de entrevistas com os protagonistas, o que pode representar uma visão mais fidedigna dos fatos. O livro se encerra de maneira igualmente interessante, sugerindo as origens dos altos e baixos da radioastronomia em nosso país.
Recomendo a leitura para quem deseja entender a razão pela qual é tão difícil fazer ciência de qualidade e competitiva no Brasil.
Capa do livro - Galáxia NGC-5128, uma excepcional
radiofonte do hemisfério sul celeste.
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domingo, 15 de junho de 2014
O Primeiro Meteoro Detectado em Amargosa
Primeiro meteoro esporádico detectado por uma câmera de TV de grande campo instalada no loteamento Santo Antônio, em Amargosa (Bahia, Brasil). Este dispositivo estava em fase de testes e estava instalado no quintal de minha casa. O meteoro surgiu na constelação de Órion, cruzando seu cinturão ("Três Marias"). O registro foi efetuado às 23:44:21 de 17-02-2014 UT. Esta câmera foi posteriormente instalada no teto do prédio administrativo do Centro de Formação de Professores da UFRB (CFP-UFRB).
domingo, 8 de junho de 2014
Aquecedores Solares em Amargosa
domingo, 18 de maio de 2014
Asteroides 315, 58.547 e 166.382: Um Encontro no Céu
Imagem CCD com 180 s de exposição do asteroide 315 (Constantia). Este asteroide compartilhava o mesmo campo estelar com os objetos 58.547 (1997 FZ2) e 166.382 (2002 LA50) devido ao efeito de perspectiva. Na ocasião do registro, a distância entre os asteroides era de dezenas de milhões de quilômetros. A ideia popularizada por filmes de ficção científica de que os asteroides estão a poucas dezenas de metros entre si não é correta. A imagem foi obtida em 03-03-2014 UT, através do filtro R, usando o telescópio T21 da rede Itelescope no Novo México (EUA).
Diagrama gerado pelo programa "Astrometrica" mostrando os três objetos (círculos vermelhos). Os círculos verdes representam estrelas do catálogo USNO-B1. |
Aninação comparando as posições obtidas dos três asteroides no instante do registro. Diagramas orbitais gerados pelo "JPL Minor Planet Browser". A órbita mais externa é a do planeta Júpiter. |
sábado, 17 de maio de 2014
VJA8ACE = 2014 JO25
quinta-feira, 1 de maio de 2014
A Importância da Astrometria
A astrometria é a parte da astronomia dedicada à determinação das posições dos astros no céu. Graças às medições posicionais da Lua e do Sol realizadas há algumas centenas ou milhares de anos antes de Cristo por sacerdotes na Babilônia, foi possível desenvolver um calendário que culminou no que utilizamos atualmente. Com o advento da teoria gravitacional de Newton no início do século XVIII, foi possível justificar por que as órbitas dos planetas são elipses, conforme sugerido por Kepler. Essas descobertas só se tornaram viáveis devido às observações posicionais de planetas e cometas realizadas anteriormente.
Hoje em dia, um número excepcional de asteroides e cometas é descoberto anualmente por iniciativas profissionais e amadoras. Sem observações astrométricas precisas, as órbitas desses corpos ficam mal determinadas, o que pode levar à perda desses objetos. Um exemplo notável é o cometa 289P/Blanpain, que foi descoberto em 1819 e permaneceu perdido até ser reencontrado em 2013.
A astrometria pode ser realizada com um mínimo de recursos instrumentais e computacionais. Utilizando um telescópio com algumas dezenas de centímetros de abertura, equipado com uma câmera CCD e um PC, é possível montar uma estação astrométrica que contribua significativamente para a determinação das órbitas de asteroides e cometas. É fundamental que, mesmo em observações físicas desses corpos, suas coordenadas sejam determinadas e enviadas ao Minor Planet Center (MPC). O programa Astrometrica, desenvolvido por H. Raab, facilita consideravelmente esse trabalho.
NEO 1998 QE2 (círculo roxo) - Imagem no filtro R obtida em 29-05-2013 UT.
As estrelas envolvidas por círculos verdes pertencem ao
catálogo astrométrico USNO-B 1.0 e estão presentes no registro. As
estrelas dentro dos círculos amarelos foram rejeitadas no
processamento astrométrico. Imagem processada pelo
software Astrometrica. Posições medidas publicadas na MPEC 2014-J02. |
NEO 2003 GS - Filtro R - 25-04-2014 UT. Posições medidas publicadas na MPEC 2014-H46 |
NEO 2014 HV2 - 28-04-2014 UT - Soma das imagens obtidas nos filtros RGB. As imagens foram centradas no asteroide em movimento (não perfeitamente), justificando as múltiplas estrelas em linha. Posições medidas publicadas na MPEC 2014-H71 |
C/2012 K1 - Filtro B - 01-05-2014 UT |
NEO 2014 GY48 - Filtro R - 01-05-2014 UT. Posições medidas publicadas na MPEC 2014-JO7. |
sexta-feira, 11 de abril de 2014
O astrônomo assistiu: "Cosmos: A Spacetime Odyssey"
Há três semanas, acompanho os capítulos da nova versão da série "Cosmos". Sinceramente, estou tentando não comparar com a primeira versão de 1980, entretanto, isso não é fácil. Definitivamente, Neil Tyson não tem o mesmo carisma de Carl Sagan. Sagan possuía uma consciência de câmera e um tom de voz no qual pude perceber um misto de amor e fascinação pela astronomia. Isso foi o que me "fisgou", e me tornei astrônomo por causa de "Cosmos". O que pude notar nas duas versões da série é a tendência em idealizar cientistas. Fiquei abismado com a representação de Isaac Newton no episódio III. Newton tinha defeitos e qualidades, como qualquer ser humano. Definitivamente, ele não era a representação que vimos na excepcional animação apresentada. Na animação, Newton era "perseguido" por Robert Hooke, cujo rosto não era mostrado. A justificativa para isso é que não existem representações da fisionomia de Hooke feitas em sua época. Entretanto, ao meu ver, sua representação física na animação lembrava a do personagem Gollum do "Senhor dos Anéis". Por mais que tenha havido intrigas entre Newton e Hooke, considerei essa representação de Hooke altamente desrespeitosa. Robert Hooke era um cientista excepcional, com contribuições importantes em diversos campos da ciência.
Confesso que fiquei emocionado em assistir à animação onde apareciam William e John Herschel no episódio IV. Tenho profunda admiração pelos dois. Entretanto, não creio que William tivesse uma concepção espaço-temporal tão sofisticada como a apresentada na conversa com seu filho, no início do século XIX. A primeira determinação de uma distância interestelar somente ocorreria em 1838, com a estrela 61 Cygni, por F. W. Bessel. W. Herschel havia falecido 16 anos antes desta descoberta.
Apesar dessas observações, considero válida qualquer iniciativa voltada à divulgação da ciência e continuarei a assistir.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
C/2014 E2 (JACQUES) - Registro
domingo, 6 de abril de 2014
Evolução Morfológica dos cometas C/2012 K1 e C/2013 R1 - Animação
Animações das mudanças morfológicas dos cometas PANSTARRS e Lovejoy durante um mês de observações, entre 3 de fevereiro e 6 de abril de 2014 (UT), com uma cadência média de uma imagem a cada sete dias. As imagens foram obtidas no Observatório Slooh, localizado nas Ilhas Canárias, Espanha, utilizando os telescópios "Dome 1" (para o cometa C/2013 R1) e "Dome 2". As variações na morfologia dos cometas podem ser atribuídas a um ou mais dos seguintes fatores: i) variação na distância heliocêntrica, ii) variação na transparência atmosférica no momento das observações, iii) diferenças no telescópio, detector ou tempo de exposição, iv) sublimação de voláteis devido à atividade solar, v) incremento súbito da atividade cometária (outburst), e vi) rotação do núcleo em torno de seu(s) eixo(s).
C/2013 R1 (Lovejoy) - Dez imagens obtidas entre 03-02 e 06-04-2014 UT |
C/2012 K1 (PANSTARRS) - Nove imagens obtidas entre 14-03 e 06-04-2014 UT. |
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Novas Scorpii e Cygni 2014
Imagem obtida com o telescópio "High Mag" do "Dome 2" (campo 13,1` x 8.8`) |
Campo estelar da Nova Cygnii 2014. Animação constituída por um imagem DSS2-RED e o registro Slooh. A imagem DSS foi obtida antes do aparecimento do objeto. Imagem alinhadas com o software IRIS. |
Nova Scorpii 2014 (seta).Imagem obtida com o telescópio "Wide Field" do "Dome 2"(campo 1,4 x 1,1 graus) |
quarta-feira, 26 de março de 2014
Um asteroide com anéis
Hoje foi divulgada a descoberta de um sistema de anéis ao redor do centauro (10199) Chariklo. Esta descoberta foi realizada por um grupo de astrônomos liderados pelo brasileiro Felipe Braga-Ribas. O sistema é provavelmente constituído por dois anéis, com larguras de 7 e 3 km, separados por uma divisão de 9 km. Semelhante aos anéis de Saturno, com sua famosa divisão de Cassini, especula-se que a divisão nos anéis de Chariklo seja causada pela força gravitacional de um ou mais satélites. Este(s) hipotético(s) objeto(s) pode(m) orbitar Chariklo na região da divisão. A(s) força(s) gravitacional(is) do(s) satélite(s) sobre os fragmentos do anel pode(m) fornecer energia suficiente para que estes últimos deixem a região da divisão. A origem dos anéis pode ser associada a processos colisionais. A descoberta dos anéis foi possível através da observação da ocultação da estrela UCAC4 248-108672 pelo objeto. Este fenômeno ocorreu em 03-06-2013 UT, e sua observação foi possível apenas em uma estreita faixa no sul da América do Sul. As observações envolveram observatórios profissionais e amadores no Brasil, Chile, Uruguai e Argentina. Este resultado somente foi possível por dois fatores: i) observações astrométricas prévias do objeto, que refinaram sua órbita, tornando possível a previsão da ocultação e ii) colaboração entre astrônomos profissionais e amadores, algo infelizmente raro em nosso país, devido a preconceitos de alguns profissionais e/ou à falta de instrumentação adequada entre os amadores.
Parabéns ao grupo pela grande descoberta. Considero lastimável que a TV brasileira não tenha divulgado este resultado no dia de hoje.
Abaixo, um vídeo do ESOCast sobre a descoberta, apresentado pelo Dr. J com seu peculiar inglês.
domingo, 23 de março de 2014
C/2013 R1 em Baixa Latitude Galáctica
Posição do cometa (cruz). Diagrama gerado através do "The Night Sky Atlas". O campo é de 30 graus e a Via Láctea é representada pela mancha colorida amorfa. |
terça-feira, 18 de março de 2014
C/2012 K1 (PANSTARRS)
sábado, 15 de março de 2014
Novas Sagittarii e Cephei 2014
Nova Cephei 2014 (seta). A magnitude V no registro era próxima de 11,5. |
Nova Sagittarri 2014 (seta). A magnitude V no registro era próxima de 10,3. |
sexta-feira, 14 de março de 2014
Novo Cometa Descoberto por Brasileiros: C/2014 E2 (JACQUES)
Imagem do cometa Jacques obtida por Ernesto Guido, Nick Howes e Martino
Nicolini. Fonte: Remanzacco Observatory
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quarta-feira, 5 de março de 2014
290P/Jager - Registro
terça-feira, 4 de março de 2014
C/2013 R1 (Lovejoy) - Novo Registro
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
V745 Sco
sábado, 8 de fevereiro de 2014
SN 2014G em NGC-3448
Imagem CCD LRGB da supernova do tipo II-L que surgiu na galáxia NGC 3448. O registro foi obtido através do telescópio "Dome 2" do Observatório Slooh, nas Ilhas Canárias (Espanha). A magnitude V do objeto foi de 14,60 ± 0,02 no momento do registro.
Animação mostrando a posição do objeto em NGC-3448. A primeira imagem foi obtida no DSS1. O alinhamento das imagens foi efetuado com o programa "IRIS". |
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Possível Registro de um Veterano da Corrida Espacial
Astrofotografia de uma possível passagem de um estágio do Thor Agena B
A imagem, obtida às 22:03 do dia 03 de fevereiro de 2014 UT em Amargosa (Bahia), mostra um objeto que pode ser um estágio do foguete Thor Agena B. Se a identificação estiver correta, isso indicaria que este objeto está em órbita desde a primeira metade da década de 1960.
O registro foi capturado com uma câmera Nikon D80, utilizando uma exposição de 15 segundos e uma abertura de obturador f/5. A constelação do Cão Maior está visível à esquerda da imagem.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Lua Vista de Amargosa
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Supernova SN 2014J em M-82
domingo, 26 de janeiro de 2014
Minhas Primeiras Astrofotografias Realizadas em Amargosa
Região do Órion. M-42 esta perto do centro da imagem. Sirius está na parte superior. |
Região do Gêmeos. Júpiter é o objeto mais brilhante da imagem. |
Região do Câncer-Leão. M-44 está próximo ao centro da imagem. |
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Cometa descoberto por brasileiros no interior de Minas Gerais
Imagem CCD do cometa C/2014 A4 (SONEAR). A imagem é resultante da soma de 25 imagens de 30s de exposição obtidas com o telescópio Faulkes Sul. Fonte: Remanzacco Observatory |
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Um satélite dando cambalhotas no céu
Registro da primeira série de "cambalhotas" (vermelho). Soma de 225 frames de 0,033s. Imagem gerada pelo software "UFOCapture". |
domingo, 5 de janeiro de 2014
Pequeno Asteróide colide com a Terra em 2014
Sequência com quatro imagens mostrado o meteoróide 2014 AA.
O intervalo entre as exposições é aproximadamente de nove minutos.
Fonte:Catalina Sky Survey/Wikipedia |
Posição do ponto de impacto baseado na triangulação de sinais infrassônicos captados por observatórios terrestres. Uma das estações esta localizada no Brasil, e pertence a Universidade de Brasília (IS04). Fonte: Wikipedia |
sábado, 4 de janeiro de 2014
O colonialismo cultural na ciência
Esta postagem é uma forma de catarse e também um registro para futuras gerações de cientistas brasileiros. Em 15 de dezembro de 2022, envi...
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O “Grande Meteoro” foi observado aproximadamente às 2h30min de 21 de abril de 2012 UT nos estados da Bahia (BA), Espírito Santo (ES), Minas ...
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Primeiro meteoro esporádico detectado pela câmera grande angular do Barbalho (Salvador, Bahia) no ano de 2013. O registro ocorreu às 05:22 d...