Vi a série Cosmos, de Carl Sagan, aos sete anos. A forma como apresentou a Astronomia mudou minha trajetória. Tornei-me bacharel em Astronomia pela conexão com o universo que essa série despertou.
Hoje revejo a série com certa reserva quanto ao tom político e à narrativa, por vezes ufanista. Incomoda a exaltação de colonizadores europeus como heróis iluministas, sem o devido contexto de dominação e violência. Não atribuo intenção a Sagan; entendo isso como reflexo da cultura científica do século XX. Por coincidência, acabei seguindo para as ciências planetárias, área em que Sagan também atuou.

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