03:54 de 28-09-2015 UT. Dado o baixo nível de poluição luminosa, diversas estrelas são visíveis no campo de visão da imagem. |
Identificação das estrelas de campo com o auxilio do rotina online Astrometry.net. O campo de visão é de 18,4 x 12,3 graus. |
03:54 de 28-09-2015 UT. Dado o baixo nível de poluição luminosa, diversas estrelas são visíveis no campo de visão da imagem. |
Identificação das estrelas de campo com o auxilio do rotina online Astrometry.net. O campo de visão é de 18,4 x 12,3 graus. |
Afirmo que o cometa Halley é um fator importante no despertar do interesse da humanidade pelo estudo destes objetos. Chego a essa conclusão com base na grande dimensão de seu núcleo e na pequena distância à Terra, que resultam em seu notável brilho no céu.
Utilizei evidências empíricas para chegar a essa conclusão, e não convicções.
Acredito que muitos dos cidadãos da cidade de Monte Alto (BA) faleceram sem saber qual cometa estavam observando. Com a ajuda da internet, foi possível conjecturar que o objeto era muito provavelmente o cometa C/1915 C1, descoberto pelo astrônomo amador e construtor de telescópios estadunidense John E. Mellish.
É interessante notar a comparação morfológica com o 1P/Halley feita por esses observadores, cujo esplendor de maio de 1910 devia estar vivo na memória de todos. A associação ao cometa Biela feita pelo autor da nota é compreensível. O cometa Biela não foi tão brilhante quanto o Halley ou o Mellish, mas foi o primeiro a apresentar um impressionante processo de fragmentação do núcleo em 1845, o qual foi extensivamente estudado por diversos observadores ao redor do mundo. O cometa Mellish apresentou um processo similar quando se aproximou do Sol.
Esta postagem é uma forma de catarse e também um registro para futuras gerações de cientistas brasileiros. Em 15 de dezembro de 2022, envi...