sábado, 11 de fevereiro de 2012

Curso "Uma Visão Atual da Astronomia" - Décima Edição - (2)

Imagens do último dia do curso "Uma Visão Atual da Astronomia". Em 20-01-2011, foi apresentado o seminário do M.Sc. Wilton Carvalho, o único especialista em meteoritos do Estado da Bahia. Após o seminário, houve o sorteio de pequenos fragmentos de meteoritos e livros de divulgação de Astronomia. No encerramento do curso, ocorreu uma mesa redonda informal. Nesta mesa, discorri sobre a realidade da profissão de astrônomo no Brasil, destacando a questão da entrada do Brasil no ESO.

Distribuição de brindes



Alunos manipulando meteoritos



Wilton Carvalho e uma aluna do curso

Alguns participantes da mesa redonda


Alunos assistindo a mesa redonda



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Flashes no buraco negro Sgr A* podem ser alimentados por colisões com asteróides e cometas

Dados do IR do ESO e Raios-X do telescópio Chandra sugerem pulsações quase periódicas oriundas o buraco negro Sagitário A (Sgr A*). Sgr A* pode possuir algo como quatro milhões de massas solares e se encontra no centro da Via Láctea. As variações do fluxo energético tem uma frequência próxima a um evento por dia. Pela intensidade medida, a massa dos corpos impactantes no buraco negro devem estar associadas a asteróides ou cometas. Para um asteróide, esta massa implicaria em um diâmetro da ordem de 10km. Estes asteróides e cometas seriam capturados de estrelas que fazem passagens próximas a Sgr A*. Abaixo um vídeo baseado em  imagens Chandra mostrando Sgr A*. 




quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Curso "Uma Visão Atual da Astronomia" - Décima Edição - (1)

Algumas fotos da sessão de observação do curso de extensão "Uma Visão Atual da Astronomia" do IF-UFBA. Este curso está em sua décima edição e foi concebido por mim, juntamente com os professores Brum e Santos, em 2002. Participei de todas as edições, ministrando seminários sobre temas variados, como Astrofísica de pequenos corpos do Sistema Solar, Evolução Estelar, Astrofísica Galáctica, Extragaláctica e Cosmologia. Nesta sessão, realizada em 13-01-2012, utilizamos um telescópio SCT Meade de 10", recém-adquirido pelo professor Arno.


Telescópio apontado para uma antena de TV a fim de
alinhar a parte óptica e o buscador.











Eu apontando o telescópio manualmente
para Júpiter





Eu e o professor Arno abrindo a caixa do motor de altura do telescópio Meade.
Este telescópio apresentava um problema comum: o empenamento do parafuso de altura.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

SN 1987A

Esta supernova foi descoberta na Grande Nuvem de Magalhães em 24 de fevereiro de 1987 por Ian Shelton e colaboradores. Foi a supernova mais próxima do Sistema Solar desde a Supernova de Kepler, ocorrida em 1604. Recordo-me do anúncio dessa descoberta no Jornal Nacional. Corri para fora de casa na tentativa de observá-la no céu. No entanto, à época, eu não possuía o conhecimento necessário em reconhecimento estelar para localizá-la. A única lembrança material que tenho deste raro evento é uma cópia da revista Time de 23 de março de 1987, cuja capa coloquei em um quadro (1) que atualmente adorna minha sala. Na ocasião, um astrônomo amador carioca capturou uma foto de longa exposição deste objeto. Este entusiasta era associado ao clube de astrofotografia do Planetário do Rio de Janeiro. A imagem foi publicada na revista Sky & Telescope, ocupando uma página inteira.


Vídeo sobre a supernova Shelton. Muito interessante é a correlação
temporal feita entre a evolução da espécie humana e rápida agonia da estrela, alternando a "queima" de elementos cada vez mais pesados.

(1) Capa da revista Time de 23-03-1987
© Time Magazine

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

153P/Ikeya–Zhang

Cometa Ikeya-Zhang fotografado por Amilton André Gomes e por mim em 04-05-2002, por volta de 3h UT. O cometa (indicado pela seta) estava quase ocultando uma estrela da constelação do Dragão. Esta imagem, com 15 segundos de exposição, foi obtida durante a I Jornada Regional de Astronomia, promovida pela Associação de Astrônomos Amadores da Bahia (AAAB) em Itanagra (BA). A câmera usada foi uma Canon AE1 com filme Kodak Pro Image ASA 100. Segundo as efemérides, o cometa possuía magnitude 5,6 no instante em que a imagem foi capturada. O objeto era perfeitamente visível a olho nu. Como a magnitude seis é o limite para visualização de objetos astronômicos a olho nu, conclui-se que o céu de Itanagra apresentava baixo nível de poluição luminosa e atmosférica.

Meu primeiro artigo sobre astronomia escrito na Bahia foi publicado no informativo da AAAB, no qual analisei a qualidade do céu na ocasião da obtenção desta foto.


Cometa (seta)

Orientação espacial da imagem fornecida pelo aplicativo online
 "astrometry.net". O cometa estava na constelação do Dragão.

O colonialismo cultural na ciência

  Esta postagem é uma forma de catarse e também um registro para futuras gerações de cientistas brasileiros. Em 15 de dezembro de 2022, envi...