sábado, 28 de dezembro de 2019
Conjunção Vênus-Lua - 28 de dezembro de 2019
quarta-feira, 25 de dezembro de 2019
O Astrônomo Leu "O Primeiro Homem: A vida de Neil Armstrong"
Não escrevo uma pequena resenha sobre um livro que terminei de ler há alguns anos. A motivação para ler "O Primeiro Homem: A Vida de Neil Armstrong" (Editora Intrínseca, 2018) foi ter assistido ao excelente filme "O Primeiro Homem". O livro, escrito por James R. Hansen, professor de história da Universidade de Auburn (Alabama, EUA), é a biografia oficial do primeiro homem a pisar na Lua, Neil Alden Armstrong, e é baseado em entrevistas do autor com o astronauta, pessoas próximas ligadas ao programa espacial e documentação audiovisual.
O que percebi claramente é que, muito provavelmente, Hansen se tornou um admirador do objeto de seu trabalho. Aparentemente, o autor perdeu a isenção necessária para escrever uma obra desta natureza. O autor faz longos e desnecessários comentários sobre situações particulares da vida de Armstrong que, em minha opinião, se assemelham a fofocas. Exemplos incluem a descrição da pressão que Buzz Aldrin e seu pai teriam feito para que Buzz fosse o "primeiro homem"; o pedido de divórcio de Janet, a primeira esposa de Neil, por "não compreendê-lo ainda"; as características quase divinas de Neil descritas por um repórter numa coletiva de imprensa antes da missão Apollo 11; e a opinião de Donald Slayton, chefe de operações de voo e do departamento de astronautas, sobre o excesso de fotografias de Buzz obtidas na superfície lunar. Com esta ressalva em mente, torna-se complicado considerar a personalidade de Neil Armstrong traçada pelo autor como inteiramente fidedigna.
De qualquer forma, a leitura me permitiu concluir que Armstrong era extremamente focado no trabalho, sério, responsável e uma pessoa de poucas e precisas palavras. Neil era um excelente piloto naval, com grande experiência em atividades embarcadas e na condução de veículos experimentais, como o X-15. Talvez essas características tenham sido decisivas para sua escolha como comandante da missão. O sangue-frio de Armstrong ajudou a orientar Buzz na decisão de ignorar o piloto automático do módulo lunar, evitando o pouso em uma área pedregosa do Mar da Tranquilidade. Também fica claro que a missão foi bem-sucedida por combinar uma tripulação extremamente bem treinada com o limite máximo da tecnologia disponível na segunda metade da década de 1960.
Leitura altamente recomendada para quem deseja entender melhor a história inicial do programa espacial dos Estados Unidos.
Capa do livro. |
quarta-feira, 18 de dezembro de 2019
Documento Especial - Ufologia
domingo, 10 de novembro de 2019
27 de outubro de 2019 – O início do verão em Salvador
Praticamente sem sombras às 14:23 UT |
14:27 UT |
domingo, 29 de setembro de 2019
BVR broadband photometry of comets 1P/Halley and 4P/Faye
Na última segunda-feira, 23 de setembro de 2019, o artigo "BVR broadband photometry of comets 1P/Halley and 4P/Faye" foi aceito para publicação na revista "New Astronomy". Este trabalho é o resultado de uma parceria bem-sucedida entre mim e Orahcio Felício de Sousa, ambos professores da UFRB. Fiquei extremamente feliz com esta publicação, pois tive a oportunidade de contribuir com o estudo de dois cometas importantes para a história da astronomia.
Edmund Halley previu, em 1705, que o cometa 1P retornaria ao sistema solar interior com décadas de antecedência. O cometa Faye foi o primeiro a ser observado pelo Hubble Space Telescope, numa passagem próxima da Terra (0,6 ua) em 1991.
Neste trabalho, nós pudemos correlacionar observações visuais e fotométricas do cometa Halley feitas por observadores brasileiros e estrangeiros, algo surpreendentemente inédito na literatura, apesar do volume de dados coletados pelo PBOCH (Programa Brasileiro de Observação do Cometa Halley).
O resumo melhorado do trabalho é apresentado a seguir:
Curvas de luz rotacionais dos cometas Halley e Faye apresentadas neste artigo. A fase 0.33 corresponde a um outburst no cometa Halley. |
segunda-feira, 5 de agosto de 2019
Júpiter e Igreja do Santo Antônio
sábado, 3 de agosto de 2019
"Planform view" de Aeronaves
P-3AM - Força Aérea Brasileira -03-08-2019 UT. |
EMB-190/195 - Azul Linhas Aéreas Brasileiras- 13-07-2019 UT |
quarta-feira, 31 de julho de 2019
terça-feira, 23 de julho de 2019
segunda-feira, 22 de julho de 2019
Chandrayaan-2
Uma pergunta pertinente é: por que a Índia conseguiu feitos desta magnitude e nós, no Brasil, não? Índia e Brasil possuíam programas espaciais em níveis comparáveis de desenvolvimento no início dos anos 1980. Justificativas simplistas para o hiato atual podem estar associadas à aplicabilidade do programa de foguetes indiano:
Necessidades militares: A Índia e o Paquistão estão em estado permanente de tensão desde 1947. Ambos os países possuem armas nucleares, e os foguetes são uma ferramenta eficiente para a entrega dessas armas.
"Soft power": As conquistas do programa espacial demonstram ao mundo a independência científica e tecnológica do país, reforçando a autoestima nacional.
Abaixo, apresento um vídeo do lançamento da sonda Chandrayaan-2.
Se tivéssemos lançado nosso primeiro satélite utilizando meios próprios na década de 1990, com um financiamento constante, poderíamos ter dezenas de satélites em órbita e, provavelmente, estaríamos lançando sondas espaciais para a Lua ou Marte nos dias de hoje.
Espero ainda ver o Brasil integrando o seleto grupo de nações que explora a "fronteira final", algo que certamente ajudaria a superar o complexo crônico de inferioridade que, infelizmente, domina o imaginário de boa parte dos brasileiros.
domingo, 21 de julho de 2019
Buzz Aldrin socando o conspiracionista Bart Sibre
quarta-feira, 26 de junho de 2019
46P/Wirtanen e Mira Ceti
Registro do cometa 46P/Wirtanen obtido em Salvador no dia 06/12/2018 UT. A imagem é o resultado da soma de três fotografias, cada uma com 15 segundos de exposição, feitas com uma câmera Zenit 12XS. As fotografias foram alinhadas e somadas com o software IRIS. O filme utilizado foi um Kodak ASA 200. A magnitude visual do cometa era em torno de cinco, tornando-o um objeto difícil de ser registrado em um céu urbano. O cometa Wirtanen era o alvo inicial da sonda Rosetta, mas foi substituído pelo cometa 67P devido à indisponibilidade do foguete Ariane 5 durante a janela planejada de lançamento.
Utilizei a mesma câmera analógica para obter fotos dos cometas Hale-Bopp, Holmes, Hyakutake, Machholz e NEAT.
O colonialismo cultural na ciência
Esta postagem é uma forma de catarse e também um registro para futuras gerações de cientistas brasileiros. Em 15 de dezembro de 2022, envi...
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