Em 2011, astrônomos japoneses e neo-zelandeses divulgaram a descoberta de dezenas de possíveis planetas, com massas comparáveis a Júpiter, sem ligação física com qualquer estrela. As detecções foram possíveis pelo monitoramento do brilho de 50 milhões de estrelas. Algumas estrelas apresentaram variações momentâneas de brilho. Estas variações foram decorrentes da ação de microlentes gravitacionais implicando em uma focalização e intensificação dos sinais estelares na direção da Terra. Estas microlentes são originárias das passagens de corpos planetários na frente das estrelas. A hipótese é que estes corpos foram formados em sistemas planetários, vinculados a alguma estrela, e ejetados por algum processo mecânico. Estes planetas solitários orbitam o núcleo da Via Láctea. Abaixo, um vídeo ilustrativo da NASA sobre esta descoberta:
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