(1) - 09-05-2004 TU - 15s de exposição |
(2) - 16-05-2004 TU - 15s de exposição |
(3) - 16-05-2004 TU - 30s de exposição |
(1) - 09-05-2004 TU - 15s de exposição |
(2) - 16-05-2004 TU - 15s de exposição |
(3) - 16-05-2004 TU - 30s de exposição |
Imagem original
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O horário apresentado é o local = UT-6h ou "Hora de Brasília"-3h |
Dados gerados pelo telescópio de raios gama Fermi revelaram centenas de novos objetos. Entretanto, esses objetos não possuem características físicas semelhantes a nenhum outro corpo celeste conhecido. O vídeo sobre este assunto está disponível abaixo:
O horário apresentado é o local = UT-7h ou "Hora de Brasília"-4h |
1 - Tempo de exposição de 30s de exposição. Foto obtida na porta do prédio do telescópio de 1,6-m |
2-15s. Foto obtida no mesmo lugar da anterior. |
3-Cinco minutos de exposição. Minha câmera estava "piggyback" no telescópio Zeiss. Parte do telescópio é visível no canto superior esquerdo da foto. Os riscos luminosos são causados pela iluminação pública da cidade de Pouso Alegre (MG). O telescópio estava acompanhando o movimento aparente das estrelas. Com o movimento do telescópio, as fontes iluminaram partes diferentes do filme durante a exposição. O negativo original desta foto se perdeu. |
Um dos acontecimentos que mais me impactaram foi a explosão do "space shuttle" Challenger. Em 28 de janeiro de 1986, 73 segundos após o lançamento, um problema na vedação em um dos foguetes auxiliares causou a explosão. A nave se desintegrou. A cabine, ocupada por sete tripulantes, foi encontrada intacta no fundo do mar. Os corpos de todos os ocupantes ainda estavam presos em seus assentos. Provavelmente, alguns tripulantes ainda sobreviveram à explosão e à fragmentação violenta da nave. Esta conclusão foi obtida pela verificação de que as reservas de ar de emergência haviam sido usadas. Junto com a Challenger foi destruído o telescópio espacial UV SPARTAN-203. Este instrumento deveria observar o cometa 1P/Halley, obtendo espectros e imagens. Na missão havia a tripulante civil Christa McAuliffe. McAuliffe era uma professora de estudos sociais do ensino médio e havia sido selecionada para o voo dentro do programa "Professores no Espaço". O acidente ocorreu às 11:39 da manhã EST, ou 15:39 no horário de Brasília. Soube da tragédia ao vivo pela TV. Era um dia ensolarado. Corri para o quintal de minha casa no Rio de Janeiro e contei o ocorrido para minha mãe e meu irmão. Ficamos chocados. Para mim, astronautas perecendo em uma missão era impossível, dado o avanço tecnológico e a forte propaganda a favor da "excelência americana", tese política tão cara à imprensa brasileira. O último acidente grave havia ocorrido em 1971, vitimando os três cosmonautas da Soyuz 11.
Estátua da deusa romana Ceres (ou Deméter para os gregos) no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Obtive esta imagem em 05-01-2012. Giuseppe Piazzi a homenageou ao dar seu nome ao primeiro asteroide descoberto, Ceres. Este pequeno mundo, com quase 1000 km de diâmetro, dominou meu imaginário infantil. Fiquei intrigado em saber como ele era. Eu me perguntava se ele seria parecido ou não com a Lua. Seus segredos serão revelados em 2015, quando a sonda Dawn entrar em órbita deste objeto.
Ceres fitando o infinito |
Em 14 de dezembro de 2011, a câmera de meteoros instalada em minha residência registrou, provavelmente, quatro meteoros geminídeos. Na Figura 1, são apresentados os traços gerados pelos meteoros. Pode-se observar, na sequência de "a" até "d", que os traços mudam de direção. Esse fenômeno é causado pelo movimento aparente da radiante na constelação de Gêmeos, que se encontra fora do campo de visão da câmera. Esses meteoros provavelmente possuem magnitudes iguais ou inferiores a zero, sendo zero a magnitude limite da câmera.
Os geminídeos são dinamicamente associados ao asteroide (3200) Phaethon. Recentemente, Jewitt e Li (2010), utilizando dados obtidos pelo satélite STEREO A, detectaram um aumento no brilho quando o objeto se aproximava do Sol. Esse aumento na intensidade luminosa foi associado à emissão de poeira, o que constitui uma forte evidência de que a conexão entre os geminídeos e esse asteroide é, de fato, bastante plausível.
(1) Geminídeos registrados (Tempo UT): a - 03:00:51; b - 03:31:36; c - 05:26:36 e d - 06:37:47. O oeste esta aproximadamente na parte inferior das imagens. |
Selo soviético comemorativo pelos 10 anos do evento. Fonte: "Meteorite Stamps and Coins" |
Esta postagem é uma forma de catarse e também um registro para futuras gerações de cientistas brasileiros. Em 15 de dezembro de 2022, envi...