sexta-feira, 19 de junho de 2020

BVR photometry of comets 63P/Wild 1 and C/2012 K1 (PANSTARRS)

No dia 17 de junho foi publicado o artigo "BVR photometry of comets 63P/Wild 1 and C/2012 K1 (PANSTARRS)" na revista "Astrophysics and Space Science". Neste trabalho, fizemos uma analíse de dados obtidos com telescópios em três continentes. Muitas imagens previamente divulgadas neste blog dos cometas 63P e K1 foram usadas neste trabalho. Obtivemos os períodos de rotação nuclear, nível de coesão estrutural, parâmetros morfológicos e cores das comas destes dois cometas.  O resumo do artigo é apresentado abaixo:

"We analyzed BVR photometry of comets 63P/Wild 1 and C/2012 K1 (PANSTARRS) imaged between March 2013 and May 2014 with telescopes ranging from 0.20 m to 2.0 m aperture in Australia, Europe, and the United States. We found R-band nuclear magnitudes H0=16.3±0.6 and 12.52±0.02 for comets 63P and K1, respectively. With a geometric albedo of 0.04, the nuclei have radii of 1.5±0.4 and 8.67±0.08 km, respectively. Using the Lomb-Scargle periodogram, we found that the most likely rotation periods of these nuclei are 14±2 h and 9.4±0.4 h, with peak-to-peak light curve amplitudes of 0.85±0.01 and 0.4±0.2 magnitudes, respectively. The inner coma of both comets was probably optically thin and in steady state during our observations. The average normalized reflectivity gradient S' of the coma of 63P and K1 is 10±15 (1σ) and 8±7%/100 nm in the spectral range between 440 and 647 nm, indicating that both comets are statistically redder than the Sun. The Kruskal-Wallis H-test indicates that the distribution of the B-V, V-R, and B-R color indices of the objects is similar, indicating some similarity in the physical or mineralogical properties of the comas of these comets."

Curvas de luz rotacionais do cometas 63P e K1.


Você pode encontrar algumas imagens usadas neste artigo nos seguintes links: 63P (1 e 2) e K1 (1, 2 e 3).

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Astrofotografia da região polar celeste sul

Astrofotografia da região polar celeste sul obtida com um celular iPhone 7. A imagem (1) é o resultado da soma de 10 fotos, cada uma com tempo de exposição de 1/3 s. As imagens foram alinhadas e somadas com o software IRIS. A sequência de fotos que deu origem à imagem (1) foi criada por José Vieira do Nascimento Júnior, professor da UEFS, no final de 25-05-2020 UT, em Salvador.


(1) - Imagem resultante.

Constelações presentes no campo de visão. Diagrama gerado pelo
programa online Nova Astrometry.

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Superlua de 07 de Maio de 2020

Astrofotografia dos primeiros instantes da ascenção da "superlua" no horizonte de Salvador.  Imagem obtida por meu vizinho Hamilton Vaqueiro, usando um celular Sansung, às 22:15 de 07 de maio de 2020 UT.



Outra postagem sobre "superlua" deste blog pode ser encontrada no seguinte link: 1.

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Astrofotografia de Vênus com telefone celular

Belo registro do planeta Vênus visível no pôr do sol de Salvador. Imagem obtida por meu vizinho Hamilton Vaqueiro, às 21:05 de 09-04-2020 UT, com uma câmera CCD de um celular Sansung.


Outras astrofotografias obtidas com celulares podem ser encontradas em postagens anteriores deste blog : 1 e 2.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Mass Distributions of Meteorites


Na última segunda, 18-02-2020, o artigo "Mass Distributions of Meteorites" foi aceito para publicação na revista "Monthly Notices of the Royal Astronomical Society". Este trabalho é o resultado de uma parceira bem sucedida entre mim e Ernesto Pinheiro Borges, professores da UFRB e UFBA. Nesta publicação, tive a oportunidade de contribuir com o estudo da distribuição de massa de meteoritos encontrados na superfície terrestre usando uma função estatística derivada da mecânica não extensiva de Tsallis. Este é o terceiro artigo derivado de minha tese de doutorado e o primeiro de meu pós-doutorado. Um resumo melhorado do trabalho é apresentado a seguir:

"The study of the mass distribution of meteorites has been carried out for at least five decades. The purpose of this study is to determine the flux of material that reaches the Earth's surface. To this end, statistical distributions of various types have been modeled from the observational data, derived from Gibbs entropy. However, it turns out that the fragmentation process is likely to be complex in nature. In view of this peculiarity, we model the mass distribution of meteorites using the q-exponential function derived from Tsallis non-extensive statistical mechanics. This distribution is able to model the entire observed spectrum of meteorite mass, regardless of whether the samples are derived from fragmentation of a single meteorite, belong to the same mineralogical group or type, or are separated by collection sites on the Earth's surface. We suspect that most meteorite samples are incomplete in certain mass ranges, due to the effect of the so-called "gathering bias".

Alguns tipos mineralógicos de meteoritos modelados
por uma distribuição q-exponencial (linha sólida vermelha).
A distribuição de meteoritos condritos ordinários (tipo 3) é
divida em não-Antárticos (círculos) e Antárticos (losangos).



O colonialismo cultural na ciência

  Esta postagem é uma forma de catarse e também um registro para futuras gerações de cientistas brasileiros. Em 15 de dezembro de 2022, envi...