segunda-feira, 25 de maio de 2020

Astrofotografia da região polar celeste sul

Astrofotografia da região polar celeste sul obtida com um celular iPhone 7. A imagem (1) é o resultado da soma de 10 fotos, cada uma com tempo de exposição de 1/3 s. As imagens foram alinhadas e somadas com o software IRIS. A sequência de fotos que deu origem à imagem (1) foi criada por José Vieira do Nascimento Júnior, professor da UEFS, no final de 25-05-2020 UT, em Salvador.


(1) - Imagem resultante.

Constelações presentes no campo de visão. Diagrama gerado pelo
programa online Nova Astrometry.

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Superlua de 07 de Maio de 2020

Astrofotografia dos primeiros instantes da ascenção da "superlua" no horizonte de Salvador.  Imagem obtida por meu vizinho Hamilton Vaqueiro, usando um celular Sansung, às 22:15 de 07 de maio de 2020 UT.



Outra postagem sobre "superlua" deste blog pode ser encontrada no seguinte link: 1.

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Astrofotografia de Vênus com telefone celular

Belo registro do planeta Vênus visível no pôr do sol de Salvador. Imagem obtida por meu vizinho Hamilton Vaqueiro, às 21:05 de 09-04-2020 UT, com uma câmera CCD de um celular Sansung.


Outras astrofotografias obtidas com celulares podem ser encontradas em postagens anteriores deste blog : 1 e 2.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Mass Distributions of Meteorites


Na última segunda, 18-02-2020, o artigo "Mass Distributions of Meteorites" foi aceito para publicação na revista "Monthly Notices of the Royal Astronomical Society". Este trabalho é o resultado de uma parceira bem sucedida entre mim e Ernesto Pinheiro Borges, professores da UFRB e UFBA. Nesta publicação, tive a oportunidade de contribuir com o estudo da distribuição de massa de meteoritos encontrados na superfície terrestre usando uma função estatística derivada da mecânica não extensiva de Tsallis. Este é o terceiro artigo derivado de minha tese de doutorado e o primeiro de meu pós-doutorado. Um resumo melhorado do trabalho é apresentado a seguir:

"The study of the mass distribution of meteorites has been carried out for at least five decades. The purpose of this study is to determine the flux of material that reaches the Earth's surface. To this end, statistical distributions of various types have been modeled from the observational data, derived from Gibbs entropy. However, it turns out that the fragmentation process is likely to be complex in nature. In view of this peculiarity, we model the mass distribution of meteorites using the q-exponential function derived from Tsallis non-extensive statistical mechanics. This distribution is able to model the entire observed spectrum of meteorite mass, regardless of whether the samples are derived from fragmentation of a single meteorite, belong to the same mineralogical group or type, or are separated by collection sites on the Earth's surface. We suspect that most meteorite samples are incomplete in certain mass ranges, due to the effect of the so-called "gathering bias".

Alguns tipos mineralógicos de meteoritos modelados
por uma distribuição q-exponencial (linha sólida vermelha).
A distribuição de meteoritos condritos ordinários (tipo 3) é
divida em não-Antárticos (círculos) e Antárticos (losangos).



sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Viação Cometa

A Viação Cometa S.A. é uma empresa de transporte rodoviário de passageiros que atende parte das regiões Sul e Sudeste do Brasil desde 1948. Suspeito que o inusitado nome tenha sido inspirado pelo "Grande Cometa do Sul" (C/1947 X1), um objeto facilmente visível a olho nu em dezembro de 1947.

Utilizei recentemente os serviços da empresa e algo me chamou a atenção: o nome de uma das classes de ônibus é "Halley". Apesar da referência ao cometa mais famoso da história da astronomia, a imagem estampada no veículo é, na verdade, do cometa Hale-Bopp — muito mais brilhante em 1997 do que o cometa Halley foi em sua aparição de 1986.

A fotografia do Hale-Bopp utilizada no ônibus foi provavelmente registrada por E. Kolmhofer e H. Raab em 4 de abril de 1997, no Observatório Johannes Kepler, em Linz, Áustria.

Compreendo perfeitamente a razão pela qual dois cometas diferentes aparecem associados a um mesmo ônibus. Embora milhões de pessoas tenham visto o cometa Hale-Bopp, em 1997, seu nome não se fixou no imaginário popular como ocorreu com o cometa Halley. O brilho não basta: a memória coletiva precisa de um nome que já tenha história.


Ônibus da Viação Cometa. Imagem obtida em
02-01-2020, na rodoviária de Araraquara (São Paulo).

Minha Vivência com o Colonialismo Cultural na Ciência

  Esta postagem tem um caráter de reflexão e registro para futuras gerações de cientistas brasileiros. Em 15 de dezembro de 2022, enviei uma...