quarta-feira, 27 de junho de 2012

Poluição Luminosa no OPD (em 1995!)

A poluição luminosa é mais um ataque da modernidade à qualidade de vida da população mundial. Sem percebermos, gradativamente, o céu noturno está ficando cada vez mais luminoso. Nosso direito de contemplar o céu está sendo retirado. Essa forma de poluição é essencialmente associada à iluminação pública de centros urbanos. As luminárias são mal projetadas, de modo que parte da radiação gerada pelas lâmpadas vai para o céu, em vez de iluminar as vias públicas. Isso implica em um desperdício de energia, dinheiro e recursos naturais.

O aumento gradual dos níveis de poluição luminosa é prejudicial à astronomia, pois objetos de grande magnitude não são mais observáveis de certos pontos da Terra. Abaixo, é apresentada uma foto, com cerca de um minuto de exposição, obtida na entrada do prédio do telescópio Boller & Chivens de 0,6m do OPD. Esta imagem foi gerada entre 20h e 22h de algum dia do segundo semestre de 1995. No campo da câmera, não foi registrada Itajubá, uma cidade consideravelmente maior que os povoados presentes nesta imagem. Com o crescimento natural das cidades brasileiras, acredito que o nível de poluição luminosa no OPD deve ser consideravelmente maior agora. 



terça-feira, 26 de junho de 2012

Barra Space Center

A localização privilegiada do Centro Espacial de Alcântara permite que lançamentos sejam realizados com menor consumo de combustível, uma vez que está próximo à linha do Equador. Atualmente, apenas foguetes sonda são lançados em voos suborbitais a partir do centro. Esse subaproveitamento pode ser atribuído à conjuntura da política de Ciência e Tecnologia no Brasil, que destina poucos recursos ao programa espacial, bem como aos embargos internacionais que dificultam a aquisição de componentes essenciais para a construção de um lançador nacional.

Curiosamente, o bairro carioca da Barra da Tijuca também possui seu próprio "Centro Espacial":



Foto de 22-06-2012



Tempestade de Areia sobre as Canárias

Na noite de 25-06-2012 UT, os telescópios do Slooh no Observatório Teide estavam indisponíveis. Segundo o Slooh, o observatório estava fechado devido a uma tempestade de areia. Esta areia fina é carregada pelo vento desde o deserto do Saara até as Canárias. Um efeito visível é o tom amarelo difuso no horizonte. Este tom é causado pelos grãos de areia dispersando a luz da iluminação pública de cidades distantes.


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Comparação das Dimensões de Pequenos Corpos do Sistema Solar

Uma interessante comparação das dimensões de asteróides e cometas que foram visitados por sondas espaciais nos últimos trinta anos.  



O colonialismo cultural na ciência

  Esta postagem é uma forma de catarse e também um registro para futuras gerações de cientistas brasileiros. Em 15 de dezembro de 2022, envi...