sábado, 21 de julho de 2012

Periélio do Cometa Hyakutake

Filme registrando o periélio do cometa C/1996 B2 (Hyakutake) composto de 83 imagens geradas pela câmera LASCO C3 do satélite SOHO. As imagens foram obtidas de 30-04 à 06-05-1996 UT em uma cadência de cerca de um registro a cada duas horas.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

2012 OQ

Imagem CCD LRGB do PHA 2012 OQ (seta). Este objeto provavelmente tem um diâmetro da ordem de algumas centenas de metros. O asteróide foi registrado como um traço na imagem devido a seu grande movimento próprio no céu. O objeto possuía uma magnitude estimada 15,5 e se encontrava a cerca de cinco milhões de quilômetros da Terra no instante do registro. A imagem foi obtida em 21-07-2012 UT no Observatório Slooh das Ilhas Canárias.




Nova Sgr 2012 No.5 = PNV J18193700-1907400

Imagem CCD LRGB da quinta nova de 2012 na constelação do Sagitário. No instante deste registro, a magnitude do objeto era em torno de 12. Esta imagem foi obtida com o telescópio "Dome 2" do Observatório Slooh em 21-07-2012 UT.


segunda-feira, 16 de julho de 2012

P/2012 NJ (La Sagra)

Imagem CCD LRGB do NEO P/2012 NJ obtida no Observatório Slooh em 16-07-2012 UT. Este objeto possui uma magnitude absoluta  13,4. Isso implica num diâmetro que pode variar de 6 a 13km dependendo do albedo do objeto. Este NEO é consideravelmente grande em comparação com os asteroides que passam  frequentemente nas cercanias da Terra. A órbita de P/2012 NJ é típica de cometas da família de Halley.

2012 NJ (seta). Devido ao movimento próprio, as imagens do objeto nos filtros
LRGB formaram uma linha 

Diagrama orbital gerado pelo JPL Small-Body Database Browser. A órbita
de Júpiter é o maior círculo no plano do Sistema Solar.  Este diagrama corresponde

a posição do objeto algumas horas antes da obtenção da imagem anterior.

2012 NJ no Sistema Solar interior


domingo, 15 de julho de 2012

Telescópio de 1,6m do OPD

Algumas imagens do telescópio Perkin-Elmer de 1,6 metros do Observatório do Pico dos Dias (OPD) entre 1995 e 1999. Esse instrumento, o primeiro a ser instalado no OPD, entrou em operação em abril de 1980 e marcou o início de uma nova fase na astrofísica observacional brasileira, caracterizada por um aumento significativo na produção científica e na capacitação técnica nacional.

Participei de uma missão de observação nesse telescópio em 1997, durante o período de máximo brilho do cometa C/1995 O1 (Hale-Bopp), um dos mais brilhantes do século XX. Nessa ocasião, realizei observações fotométricas de asteroides do cinturão principal com o objetivo de determinar seus períodos de rotação.

Acredito que a implementação do acesso remoto a todos os telescópios do OPD pode contribuir para a racionalização dos recursos operacionais, reduzir custos logísticos e ampliar o acesso à infraestrutura por pesquisadores de diferentes regiões do país, fortalecendo ainda mais o papel do observatório na pesquisa astronômica nacional.





Minha Vivência com o Colonialismo Cultural na Ciência

  Esta postagem tem um caráter de reflexão e registro para futuras gerações de cientistas brasileiros. Em 15 de dezembro de 2022, enviei uma...