domingo, 8 de abril de 2012

Minha primeira vez na astrofotografia de grande campo

Minhas primeiras astrofotografias de grande campo mostram a região das constelações do Cruzeiro do Sul e Carina. As duas fotos foram obtidas no primeiro semestre de 1994, no Horto Florestal, Rio de Janeiro. Para estas imagens, utilizei uma câmera Zenit 12 XS, com 15 minutos de exposição e filme de 100 ASA. Na imagem (2), há uma sequência de pontos em linha reta à direita, entre a árvore e a nuvem. Acredito que possa ter sido um satélite em rotação ou luzes de navegação de algum avião.

(1)

(2)

sábado, 7 de abril de 2012

Artigos que eu gostaria de ter escrito

Um dos artigos mais interessantes que já li foi o de Zaitsev (2008), publicado no Journal of Radio Electronics. No artigo, o autor argumenta que o envio de mensagens de rádio para o espaço (METI) tem uma probabilidade de detecção um milhão de vezes menor do que os sinais emitidos em observações radar de objetos do sistema solar. Portanto, a sugestão de proibir o METI não possui justificativa, pois o "estrago" já foi feito. Essa proibição está associada ao temor de que uma mensagem possa fornecer nossa posição na galáxia a uma supercivilização, semelhante à do filme Independence Day (1996). Abaixo, o trailer do filme-catástrofe:


sexta-feira, 6 de abril de 2012

Primeiro planeta de origem extragaláctica

ESOcast 24 discutindo a descoberta de um novo exoplaneta. Este planeta, com uma massa semelhante a de Júpiter, orbita uma estrela gigante vermelha. Esta estrela pertencia a uma antiga galáxia anã do grupo local, absorvida pela Via Láctea. Este é o primeiro planeta detectado que foi formado fora da Via Láctea. Planetas podem ser comuns no universo próximo.





quarta-feira, 4 de abril de 2012

Novo planeta escoberto por um astrônomo amador

Um planeta com massa semelhante à de Netuno foi descoberto por um astrônomo amador inglês. O descobridor analisava os dados do fotômetro espacial Kepler quando identificou uma diminuição momentânea no brilho da estrela SPH10066540, um indicativo de trânsito planetário, ou seja, a passagem de um planeta diante do disco da estrela.

Apesar da sofisticação dos algoritmos de detecção, o sistema automatizado pode apresentar falsos negativos, ou seja, trânsitos reais que passam despercebidos. A reanálise dos dados por voluntários tem revelado exoplanetas que os programas oficiais não detectaram.

Esses dados estão disponíveis no site do projeto Planet Hunters, uma iniciativa de ciência cidadã apoiada pela NASA. A interpretação das curvas de luz é relativamente simples, e o próprio site oferece um tutorial claro para iniciantes. Com conhecimento básico de inglês e noções elementares de astronomia, qualquer pessoa pode participar.

Estudantes do ensino médio, inclusive, estão plenamente aptos a colaborar com descobertas reais de novos mundos. Alguém se habilita?


Exemplo de uma curva de luz apresentada pelo "Planet Hunters". No caso, não se evidencia a
presença de 
trânsitos planetários nos dados. A variação é associada a natureza da estrela.
 Provavelmente,
trata-se de uma variável pulsante do tipo Cefeida (População II).

Cometa 17P/Holmes durante o outburst de 2007

Expansão do coma do cometa 17P/Holmes (indicado pela seta). Imagens obtidas com uma câmera Zenit 12 XS, filme ASA 100 e exposições de 15 segundos, entre 27 de outubro e 16 de novembro de 2007 (UT), em Salvador.




Minha Vivência com o Colonialismo Cultural na Ciência

  Esta postagem tem um caráter de reflexão e registro para futuras gerações de cientistas brasileiros. Em 15 de dezembro de 2022, enviei uma...