quarta-feira, 4 de abril de 2012

Novo planeta escoberto por um astrônomo amador

Um planeta com massa semelhante à de Netuno foi descoberto por um astrônomo amador inglês. O descobridor analisava os dados do fotômetro espacial Kepler quando identificou uma diminuição momentânea no brilho da estrela SPH10066540, um indicativo de trânsito planetário, ou seja, a passagem de um planeta diante do disco da estrela.

Apesar da sofisticação dos algoritmos de detecção, o sistema automatizado pode apresentar falsos negativos, ou seja, trânsitos reais que passam despercebidos. A reanálise dos dados por voluntários tem revelado exoplanetas que os programas oficiais não detectaram.

Esses dados estão disponíveis no site do projeto Planet Hunters, uma iniciativa de ciência cidadã apoiada pela NASA. A interpretação das curvas de luz é relativamente simples, e o próprio site oferece um tutorial claro para iniciantes. Com conhecimento básico de inglês e noções elementares de astronomia, qualquer pessoa pode participar.

Estudantes do ensino médio, inclusive, estão plenamente aptos a colaborar com descobertas reais de novos mundos. Alguém se habilita?


Exemplo de uma curva de luz apresentada pelo "Planet Hunters". No caso, não se evidencia a
presença de 
trânsitos planetários nos dados. A variação é associada a natureza da estrela.
 Provavelmente,
trata-se de uma variável pulsante do tipo Cefeida (População II).

Cometa 17P/Holmes durante o outburst de 2007

Expansão do coma do cometa 17P/Holmes (indicado pela seta). Imagens obtidas com uma câmera Zenit 12 XS, filme ASA 100 e exposições de 15 segundos, entre 27 de outubro e 16 de novembro de 2007 (UT), em Salvador.




terça-feira, 3 de abril de 2012

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dois NEAs Interessantes

Imagens CCD dos NEAs Hephaistos e 2000 NF5. Ambos os asteroides apresentam órbitas bastante interessantes. O 2000 NF5 é classificado como cruzador da órbita de Marte, ou seja, atravessa a órbita marciana. Já Hephaistos possui uma órbita semelhante à dos objetos associados ao complexo dos Taurídeos.

Uma hipótese para a origem dessa chuva meteórica propõe a fragmentação de um núcleo cometário com algumas dezenas de quilômetros de diâmetro. A ruptura desse corpo ancestral pode ter dado origem a dezenas de asteroides, ao cometa 2P/Encke e aos meteoroides associados aos Taurídeos.

Observei esses dois objetos em 4 de outubro de 2010 (TU), utilizando um telescópio robótico de 0,43 m, localizado em Nerpio, Espanha. O objetivo das observações foi determinar os índices de cor BVRI, propor uma classificação taxonômica. Esses dados ainda permanecem inéditos.

Nas animações, os asteroides são identificáveis pelo movimento em relação ao fundo estelar.


2000 NF5 

Hephaistos e um possível fragmento de lixo espacial.

Minha Vivência com o Colonialismo Cultural na Ciência

  Esta postagem tem um caráter de reflexão e registro para futuras gerações de cientistas brasileiros. Em 15 de dezembro de 2022, enviei uma...