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RBDM50 - Soma de 10 frames de 0,033s. A explosão ocorre no pico de brilho (seta) |
sábado, 3 de dezembro de 2011
RBDM50 – 50ª detecção de meteoro na estação Barbalho
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
O astrônomo recomenda: "Apollo 13"
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
C/2007 W1 (Boattini)
O cometa C/2007 W1 (Boattini) foi observado nos dias 20, 21 e 26 de abril e 4 e 5 de maio de 2008 (UT), em Salvador, utilizando um telescópio Meade 12" LX200 GPS acoplado a uma câmera CCD SBIG ST-7XME. As imagens foram obtidas com tempo de exposição de 30 segundos, sem o uso de filtros. O objetivo das observações foi determinar o período de rotação do núcleo cometário, com base nas variações de brilho da coma. A hipótese considerada é que o nível de atividade do núcleo está relacionado à sua rotação.
A curva de luz obtida encontra-se apresentada na Figura 1. As magnitudes instrumentais do cometa e das estrelas de campo foram determinadas por meio de uma abertura fotométrica correspondente a quatro vezes o valor mediano do seeing estelar. Embora esse critério reduza a relação sinal/ruído, ele impede a introdução de periodicidades espúrias, conforme discutido por Licandro et al. (2000).
A análise dos dados revelou uma periodicidade de 13,51 ± 0,01 horas. No entanto, essa estimativa não é confiável, pois o intervalo observacional total foi limitado a cerca de sete horas, o que sugere que o valor obtido representa, na verdade, um harmônico do período real. Ainda assim, o resultado indica que há variações de brilho na coma em escalas de tempo da ordem de horas. Como se observa na Figura 1, apesar da dispersão significativa, os dados se agrupam de forma coerente em determinadas fases, o que reforça a presença de modulação real no brilho da coma, possivelmente associada à rotação do núcleo.
O cometa Boattini apresentava uma órbita ligeiramente hiperbólica no momento das observações, sugerindo que ele não estava gravitacionalmente ligado ao Sol. Esse tipo de órbita é típico de objetos recentemente injetados na região planetária a partir da Nuvem de Oort. É provável que sua origem esteja nas regiões mais externas dessa nuvem, tendo sido desestabilizado por perturbações gravitacionais causadas por estrelas próximas. Essa hipótese é compatível com modelos dinâmicos que explicam a chegada de cometas novos ao Sistema Solar interno. Em estudo mais recente, Wiegert et al. (2011) associaram a chuva de meteoros Cratenídeos Diurnos ao cometa C/2007 W1.
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Fig.1 -Curva de luz de C/2007 W1 em termos de fase rotacional. |
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Cometa Boattini (elípse) em 20/04/2008 UT. A "rosquinha" na parte inferior da imagem é oriundo do padrão de difração da luz espalhada por algum grão de poeira no CCD. |
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Kitt Peak pode fechar com cortes no orçamento da NSF
1999 AQ10
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"Power Spectrum" de busca do período ótimo baseado nos dados obtidos |
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Curva de luz ajustada a um período de 2,79+/-0,02h. |
Minha Vivência com o Colonialismo Cultural na Ciência
Esta postagem tem um caráter de reflexão e registro para futuras gerações de cientistas brasileiros. Em 15 de dezembro de 2022, enviei uma...

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