sexta-feira, 17 de maio de 2013

Um intenso flash lunar

O observatório ALAMO da NASA detectou um flash decorrente da colisão de um meteoroide com a Lua em 17-03-2013. O flash apresentou magnitude aparente igual a quarto,o que implica que o fenômeno foi 10 vezes mais luminoso que os usualmente registrados. Pelo fluxo luminoso, se estimou que a massa do corpo impactante era de cerca de 40Kg. Existe a possibilidade que uma cratera com 20m de diâmetro tenha se formado com o impacto no Mare Imbrium. Esta estrutura poderá ser futuramente detectada em imagens da sonda LRO, atualmente em órbita lunar. Abaixo um vídeo do "NASA Science News" sobre o assunto.


domingo, 12 de maio de 2013

M-63

Imagem CCD LRGB da galáxia espiral M-63. O registro foi obtido com o telescópio "dome 2" do Observatório Slooh da Ilhas Canárias (Espanha).




sexta-feira, 10 de maio de 2013

Eta Aquarídeos 2013 em Salvador

Copilação de 63 vídeos da chuva de meteoros Eta Aquarídeos (ETA) registrados entre 05 e 09 de maio de 2013 UT, em Salvador (Bahia, Brasil). Além dos ETA, foram registrados alguns meteoros esporádicos e um flare associado a um satélite artificial.  Os tempos dos registros estão na "Hora de Brasília" (UT-3h). ETA é uma chuva de meteoros associada  ao célebre cometa 1P/Halley. Os vídeos foram obtidos por uma câmera all sky apontada para o sudoeste. 



sexta-feira, 3 de maio de 2013

Saturno em Oposição

Imagens do planeta Saturno obtidas com os telescópios "Dome 2" e "Wide Field" do Observatório Slooh das Ilhas Canárias (Espanha). Este registro foi obtido durante a fase de oposição do planeta.



Saturno e seu maior satélite Titã (objeto de aspecto estelar a esquerda de
Saturno).

quarta-feira, 1 de maio de 2013

"Grande Meteoro de 2012 no Brasil" + 1 ano - "O que falta fazer?"

As análises apresentadas nesta sequência de postagens são baseadas nos dados obtidos em Belo Horizonte (BH) e Campos dos Goytacazes. A variação de altura do meteoro em BH é de 0,7 graus. Acredito que esta variação é da ordem do desvio estimado para este parâmetro. Isso implica num erro propagado expressivo na trajetória atmosférica e na órbita do meteoro, apesar da excelente concordância com relatos de testemunhas do evento (Fig.1). Para refinar estes parâmetros, a análise do vídeo da "Grande Vitória" é fundamental (Fig,2 e 3). Como já reportado anteriormente, não logrei sucesso no contato com o autor. Saber o local onde foi gravado o vídeo é importante, uma vez que o azimute e altura do meteoro podem variar de maneira significativa num deslocamento de algumas dezenas de quilômetros. A massa pré-atmosférica do objeto (e dos fragmentos) pode ser obtida a partir de sua magnitude absoluta. A magnitude absoluta de um meteoro é o brilho que o mesmo teria se fosse observado no zênite, em  uma altitude de 100km com relação a superfície terrestre. Para a determinação desta magnitude é necessário se efetuar calibração fotométrica usando-se como referência estrelas, planetas ou a Lua. No vídeo de Vitória são registrados dois objetos desconhecidos. Para a identificação dos objetos e cálculo da magnitude absoluta, novamente, é necessário saber onde o registro foi feito.

Fig.1 - Detalhe da trajetória atmosférica do "Grande Meteoro de 2012 no Brasil" (linha vermelha).
Relatos de observadores dizem que o objeto foi visto próximo ao
zênite nas cidades mineiras de Caratinga e Governador Valadares. A trajetória
é consistente com estes relatos. O meteoro foi observado em BH quando passava
sobre Caratinga.

Fig,2 - Um frame do vídeo da "Grande Vitória". Um fragmento do meteoro
é visto logo após sua desconexão.

Fig.3 - Frame mostrando o meteoro após sua fragmentação. 

O colonialismo cultural na ciência

  Essa postagem parece um discurso de quem que se recusa a se adaptar ao status  quo do mundo. Não concordo com muita coisa por ai, mas não...