quinta-feira, 14 de junho de 2012

2012 LZ1

Imagem CCD do PHA 2012 LZ1. Esta imagem foi obtida através do telescópio "Dome 1" em  15-06-2012 UT no Observatório Slooh das Ilhas Canárias (Espanha). O asteróide possuía magnitude V  estimada em 13,9 e estava a uma distância de 5,4 milhões da Terra.

Imagem obtida com o filtro "Luminance".

sábado, 2 de junho de 2012

SN 2012A - A Primeira Supernova de 2012


Imagens da supernova 2012A na galáxia NGC-3239 obtida em 24 e 27-01, 02-02 e 21-03-2012 UT com o telescópio "Dome 1" do Observatório Slooh. A supernova (SN) foi  classificada como do tipo II-P. O "P" é de "platô". A curva de luz apresenta uma fase de diminuição de brilho que segue um relação quase linear durante aproximadamente dois meses. A queda de brilho é da ordem de alguns milésimos de magnitude por dia. Esta taxa é duas vez menor que o apresentado por variantes do Tipo II . Para evidenciar este fenômeno obtive imagens durante quase dois meses. Visivelmente não se consegue perceber diminuição de brilho do objeto. As variações mais significativas são associadas à  mudanças no seeing.


SN 2012A (seta)


SN 2012A - Evolução do brilho. Imagens alinhadas com o software IRIS.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Nova Oph 2012

A segunda nova da constelação do Serpentário em 2012 foi descoberta pelo australiano J. Seach em 19-05 UT. O equipamento utilizado nesta descoberta foi uma câmera digital com objetiva de 50 mm. Esta nova foi classificada como sendo do tipo "clássica". Obtive uma imagem de Nova Oph 2012 em 31-05-2012 UT usando o telescópio "Dome 1" do Observatório Slooh das Ilhas Canárias (Espanha). A magnitude V do objeto, no instante da obtenção da imagem, era próxima de 13,3.

Imagem original. A Nova é indicada pela seta.

Animação mostrando a posição de Nova Oph 2012. Além da Nova, dois objetos ímpares
estão presentes na imagem: a) no canto superior à direita, uma possível estrela variável com grande amplitude de magnitude., e b) no canto inferior direito, uma estrela com movimento próprio considerável. O alinhamento das imagens Slooh e DSS foi feito com o software IRIS. A imagem possui 15’x15’.

domingo, 27 de maio de 2012

Lançamento do VLS

Vídeo mostrando a simulação em computação gráfica do lançamento do Veículo Lançador de Satélites (VLS) a partir do Centro Espacial de Alcântara, localizado no Maranhão, Brasil. Inicialmente, foram realizados dois lançamentos que resultaram na perda dos veículos durante o voo. Um terceiro protótipo estava programado para ser lançado em 2003, porém um incêndio causado pelo disparo prematuro de um dos propulsores ocasionou a morte de 21 técnicos. O plano era que o próximo protótipo fosse lançado até o final da primeira década do século XXI. No entanto, o projeto VLS foi encerrado em 2016 e substituído por uma versão com menor capacidade de carga, ainda em fase de desenvolvimento.

A execução da "Missão Espacial Completa Brasileira", que incluía o VLS, representa mais um exemplo evidente da falta de comprometimento dos nossos governantes com o avanço científico e tecnológico nacional, em meio às pressões internacionais, sobretudo as provenientes dos Estados Unidos. Este foguete teria capacidade para colocar um satélite em órbita já na década de 1980, e poderíamos estar enviando sondas espaciais para asteroides, Lua ou Marte hoje em dia com o financiamento adequado.





sábado, 12 de maio de 2012

Órbita do Grande Meteoro do Brasil em 20-04-2012

A órbita calculada do bólido visto no SE do Brasil em 21-04-2012 UT foi estimada a partir de vídeos obtidos em Campos dos Goytacazes (Rio de Janeiro) e Belo Horizonte (Minas Gerais). Ambos os vídeos aparentam ter sido gerados com câmeras de celulares. A órbita é hiperbólica, provavelmente devido às pequenas variações de altura e azimute do meteoro em Belo Horizonte, que estão na ordem de grandeza do erro presumido dos dados. A órbita e a trajetória atmosférica foram calculadas pelo programa "Fireball". O periélio do objeto coincidiu com a distância que separa a Terra do Sol, justificando o eventual encontro. O meteoroide pode ter sido um "Earth-grazing", similar ao "1972 Great Daylight Fireball", e seus fragmentos provavelmente não chegaram a colidir com a Terra.

Órbita do meteoróide. As posições do meteoróide (azul e roxo) e Terra (vermelho) são
correspondentes a15 dias antes do encontro. Os objetos eram separados
por 2,93 milhões de quilômetros ou 76 distâncias Terra-Lua.



O colonialismo cultural na ciência

  Esta postagem é uma forma de catarse e também um registro para futuras gerações de cientistas brasileiros. Em 15 de dezembro de 2022, envi...