domingo, 5 de fevereiro de 2012

Pôr do Sol no ESO (La Silla)

Pôr do Sol fotografado em dezembro de 1997, no ESO de La Silla (Chile).

(1) Cúpula do telescópio de 1,5m. Fiz as fotografias do
 alto deste prédio

(2) O telescópio hoje esta desativado.

(3) Oeste de La Silla

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Rotação do asteróide Itokawa

O NEO Itokawa foi visitado pela sonda japonesa Hayabusa em 2005. A Hayabusa foi desenhada para efetuar pousos rápidos na superfície deste asteróide. Durante estes pousos, um projétil seria disparado na direção do solo afim de dispersar o regolito superficial. A poeira levantada seria conduzida para uma cápsula hermeticamente fechada. Após a fase de coleta de amostras, a nave retornaria a Terra. Apesar do mecanismo de coleta não ter funcionado corretamente, a cápsula retornou (2) com  amostras do asteróide. Itokawa possui uma estrutura "rubble pile". O vídeo (1) sugere que o objeto é um conglomerado de fragmentos mantidos juntos pela gravidade e, possivelmente, um binário de contato. Esta  primeira hipótese parece ser correta baseada na análise das amostras recolhidas. O tempo de exposição a radiação do material é de cerca  de oito milhões de anos. Este tempo é inferior a idade do Sistema Solar, sugerindo que o asteróide se recombinou após um evento catastrófico do passado.

(1) - Rotação de Itokawa

(2) - Cápsula da Hayabusa reentrando na atmosfera próximo 
da Austrália.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Chuva vista do Pico-dos-Dias

Apesar de muito produtivo do ponto de vista científico, o OPD sofre com as condições climáticas nem sempre favoráveis do sítio.  Um exemplo desta tendência são estas "colunas" de chuva, oriundas de uma gigantesca nuvem cúmulo-nimbus, que fotografei no Pico-dos-Dias. Imagem obtida na segunda metade da década de 1990.


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Globo Repórter sobre o Cometa Halley

Trechos do Globo Repórter de 03 de outubro de 1985 sobre a passagem do cometa Halley.  Programa interessante apesar de alguns deslizes. O deslize mais grotesco foi o tempo dado a uma astróloga no programa.  Esta "especialista" teve intermináveis 52 s para vomitar análises pseudocientíficas sobre o 1P/Halley. Curioso que o tempo dado a astróloga foi maior que o dado a astrônoma brasileira Rosaly Lopes, da qual só ouvimos sua voz no fundo de uma narração do repórter Renato Machado sobre a vida de Edmond Halley. São particularmente interessantes as estimativas das dimensões angulares do cometa feitas por observadores cariocas em 1910. Baseado no relato de uma senhora,  conclui que a cauda possuiu 180 graus de comprimento (!?!) em uma dada ocasião. Acho que isso é muitíssimo exagerado. Um observador canadense reportou que a cauda do 1P/Halley atingiu 65 graus de comprimento máximo em 1910. Curioso que não se falou absolutamente nada sobre o que os astrônomos profissionais brasileiros estavam planejando para estudar o cometa Halley. Será que isso não interessaria a população da época?


O colonialismo cultural na ciência

  Esta postagem é uma forma de catarse e também um registro para futuras gerações de cientistas brasileiros. Em 15 de dezembro de 2022, envi...